Cadu, Assis e Arthur |
Este mundo é muito louco, cheio de coisas difíceis de entender. E no entanto, podemos dizer, que é tudo muito fácil.
Claro, o fácil é difícil.
Não nos entendemos. Pessoas. Vida.
Não está na hora de repensarmos isso?
A história segue, se repetindo sempre. E não aprendemos.
Diachos!
E por que falo essas coisas todas?
No final da tarde hoje aqui no meu lugar, em Campos Elísios, tive a alegria de receber Cadu do Gato com Fome. Pra enriquecer o ambiente, Cadu trouxe Arthur Favela.
Favela é uma figura incrível, canta bem e tal. Bom papo.
Cadu e Favela parece que nasceram, musicalmente, pra ser o que são: ótimos. Um para o outro. A MPB ganha.
Cadu é primeira voz e Favela, segunda.
Bom demais! A vida é isso: viver, viver e compartilhar o melhor que temos pra quem de nós se aproxima. E que têm o que dizer, é claro.
Ouvi músicas lindas ao violão e tal.
Acho que os artistas de todos os seguimentos deveriam refletir, pensar e se juntar com os favelados e faveladas do Rio Grande do Sul.
Desgraça no Nordeste, desgraça no Sul.
A Natureza é imperdoável. Ajudar faz bem.
Pois é, tudo é fácil, tudo é difícil.
Pensar e agir são coisas que nos fazem bem e nos curam. Simples: somos pecadores. E por sermos o que somos, sempre é hora de pensar para melhorarmos.
É isso.
Pra Flor Maria, um jardim!
Sou igual a um jardim
Perfurmado e cheio de cor
Sobre o qual a chuva cai
Fazendo nascer fulô
Pra enfeitar a vida
De quem sofre por amor
A chuva faz muito bem
A jardim que tem fulô
A jardim que tem perfume
E inspira cantador
A cantar o tempo todo
Só cantiga de amor
Muito bom é escutar
Cantiga de cantador
E trinado de passarim
De passarim peneirador
Peneirando no espaço
Encantando beija-flor
Mas eu não sou passarim
E tampouco cantador
Sou apenas um jardim
Carregado de fulô
Feito pra encantar
Os olhos do meu amor!
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