Merece destaque em qualquer estante o livro Bonita Maria do Capitão, assinado por Vera Ferreira e Germana Gonçalves de Araújo e chancelado pela editora da Universidade do Estado da Bahia. O livro, ricamente ilustrado, conta a trajetória da Maria que morreu abraçada com seu amado capitão Virgulino ao raiar do dia 28 de julho de 1938, nas quebradas de Aracaju.
Ela tinha 27 anos quando a fatalidade lhe bateu à porta.
Ele, quase 40.
A noite de lançamento da obra foi ontem na Livraria da Vila, unidade de Pinheiros.
Concorridíssima.
Lá estiveram alguns cangaceiros das letras, como José Nêumanne e Ruy Gandra, que eu não via há muito.
Abrilhantando o evento, Antônio Amaury, principal biógrafo do Cangaço, chamou a atenção de muita gente.
Amaury pesquisa e estuda o movimento cangaceiro do Nordeste há 62 anos.
Na prática, pois, tem dedicado a sua vida à compreensão do fenômeno que teve na pessoa do capitão Virgulino o símbolo maior.
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