Brincadeirinha.
Deu-se
o causo, de toda simplicidade, na maternidade Cândida Vargas da capital paraibana;
sem graça nem pompa alguma, muito tempo depois da vinda do homem de Nazaré ao
convívio humano para nos salvar.
Deu-se
o causo, na verdade, há quase dois mil anos após acontecimentos incríveis
ocorridos por aí a fora, como o nascimento do rei da embolada Manezinho Araújo;
esse, sim, um belo causo ocorrido no dia 27 de setembro de 1910, em Cabo de
Santo Agostinho, que fica ali por uns 30 quilômetros desde a capital
pernambucana.
Nesse
dia, aliás, no mês e ano de 1952, de madrugada, a explosão entre um caminhão na
contramão e um carro de passeio fazia calar para sempre a bonita voz de tenor
de outro rei: Chico Alves, na via Dutra, à altura de Pindamonhangaba e Taubaté
paulistas.
Chico
morava no Rio e era para lá que ele se dirigia depois de um espetáculo que
reuniu milhares e milhares de pessoas no bairro paulistano do Brás.
Sim,
eu cheguei por cá na barra do dia de 27 de setembro de 1952.
E
eu chorava, mas chorava era pela perda do grande cantor.
E
dito isto digo mais, que:
Dona
Maria, minha mãe, partiu quando eu tinha quatro anos; e ela, 26 de idade.
Seu Severino, meu pai, partiu quando eu tinha cinco de idade; e ele, 33.
Seu Severino, meu pai, partiu quando eu tinha cinco de idade; e ele, 33.
Ela
e ele fizeram o que tinham de fazer e tchau!
E
eu fiquei por cá, crescendo com pulga na orelha:
-
Será que chegarei à idade do homem de Nazaré?
No
dia 27 de setembro de 1985 - uma sexta-feira como esta, de lua cheia no céu –
deixei macambúzio a redação da TV Manchete, onde eu trabalhava.
E
fui pra casa.
Tranquei-me
no quarto e chorei feito um besta.
Mas
logo depois da meia-noite eu soltei uma risada louca, abri um uísque e tomei um
porre daqueles, sem gelo e sozinho.
Foi
quando descobri que somos eternos, e por sermos eternos precisamos brindar
(acima, em foto do século passado com colegas da Folha): tim, tim.
Viva
a vida!
Para
lembrar Chico, clique:
ANIVERSÁRIO
Desde
já quero agradecer aos tantos e tantos amigos e amigas que têm telefonado e mandado
bonitas mensagens de parabéns pela data que hoje comemoramos.
GRAMMY
E
agora nos chega a notícia de que o álbum Salve 100 Anos Gonzagão (aí à direita a reprodução da capa), de que participo interpretando um texto que fiz sobre o Rei do Baião (1912-89) numa faixa de 9m50, acaba de ser
indicado para receber o troféu Grammy Latino 2013, na categoria Melhor Álbum
Brasileiro de Raiz. Nessa mesma categoria se acha a cantora paraibana Elba Ramalho. A produção de
Salve Gonzagão 100 Anos, independente, é do mineiro Téo Azevedo. Detalhe: o
disco está esgotado e dele também participou o compositor sanfoneiro José Domingos de Moraes, Dominguinhos (1941-13), que desde ontem
descansa em paz no cemitério da terra onde nasceu, Garanhuns, PE, onde foi construído um mausoléu com sua imagem.
Parabéns, Assis Angelo!
ResponderExcluirMuitas bênçãos, saúde e paz em sua vida.
Sou sua fã como já dito um dia e ainda irei tomar um café contigo... ;o)
Postei com o usuário errado, Assis Angelo.
ResponderExcluirMil perdões, mas aproveito para dizer que Dionorina também é seu fã... :oP
A postagem anterior foi a minha, ok? abraços