O
mundo está pegando fogo, de canto a canto.
Aliás,
nem precisamos rever Nostradamus para concluir que o fim geral está próximo.
O
desrespeito grassa entre todos os povos, a prova disso está bem perto de nós: aqui no Brasil, na
Europa e no chamado “mundo Árabe”.
No
correr do século passado, ainda no tempo em que frequentava eu a escola,
aprendi que “a liberdade de um termina onde começa a de outro”.
Isso
era destaque natural da matéria Educação
Moral e Cívica, hoje infelizmente banida do ambiente escolar.
É
claro que o tema liberdade de expressão merece atenção e debates para que não
caiamos num buraco profundo do desrespeito entre as pessoas. O que os
chargistas do semanário Charlie Hebdo fizeram foi, infelizmente, ultrapassar a
barreira do desrespeito entre uma pessoa e outra ou entre um povo e outro.
O Papa Francisco ontem tocou no assunto no que
me refiro neste texto, acrescentando que se alguém, de algum modo,
desrespeitasse a sua mãe, ele, o Papa, revidaria provavelmente um murro.
Mas
para não piorar a situação, ele fez uma ressalva: não se pode matar em nome de
Deus.
Num
tempo já distante estudei religiões, especialmente a Católica, ajudei padre a
rezar missa etc.
O
que eu quero dizer com isso?
Cada
mundo tem a sua cultura.
A
minha sábia avó materna dona Alcina, que se acha noutra dimensão há muito
tempo, ensinava que nunca se deve mexer com religião, tampouco provocar
pessoas. E ela dizia mais, lembrando uma passagem bíblica: “Quem cm ferro fere,
com ferro será ferido”.
Em
suma: em casa de marimbondo não se mexe.
Se
sou Charlie?
Não,
eu sou Assis Ângelo, um ser que julga ter aprendido a respeitar o próximo; até
porque, o próximo somos nós.
Sou
a favor do ensino, da educação, da democracia, da liberdade.
Ah,
sim!
Você
sabia que diariamente no Brasil são assassinadas por motivos diversos cerca de 150
pessoas?
O
mundo precisa se reeducar.
O
Pasquim dava de zero na chamada grande imprensa e também no anarquista Charlie
Hebdo, que hoje está chegando às bancas do Reino Unido.
Viva
o respeito entre todas as pessoas!
O
QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS ESTUDANTES
Cerca
de seis mil estudantes se inscreveram no último ENEM. No teste de redação,
quase 600 inscritos conquistaram com seu talento e sensibilidade a nota zero.
Isso, numa escala de zero a mil. Dos 250 rapazes e moças que conseguiram a nota
máxima, curiosidades se destacaram. Num dos textos, cujo tema era a mídia na
infância, houve um jovem que deixou claro não entender em que situação se
coloca as expressões “esse e este”. E
mais: desconhecia a palavra “carismático”.
E
aí?
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