Dia
desse eu disse que o cantor Roberto Luna tem muita história pra contar. Claro,
óbvio mesmo, se tratando de quem é: um profissional que deslanchou para o
sucesso bem na metade dos anos de 1950. Por ele passaram muito nomes da música
popular que a história consagrou, como Silvio Caldas, Orlando Silva, Chico
Alves, Nelson Gonçalves, com quem, aliás,
chegou a trocar alguns sopapos.
Como
Luna, naturalmente outros grandes artistas trazem na bagagem muitas histórias.
Celia e Celma, por exemplo. As duas presenciaram uma cena curiosa – entre tantas
- no Rio de Janeiro dos anos setenta, que foi a seguinte:
Maria
José, a Dona Zezé, mãe de Carlos Imperial, um dia foi surpreendida pelo filho
que lhe mostrou uma gravação de Meu Limão, Meu Limoeiro. Enquanto o disco
rodava na vitrola, Dona Zezé pôs as mãos nos quartos e se balançando ironicamente
ralhou:
-
Tenha vergonha, eu fiz você dormir muitas vezes cantando esta música.
A
música em questão, do folclore brasileiro, trazia estampado na etiqueta o nome
do filho de Dona Zezé.
Atenção:
Vem aí um documentário sobre a vida e “obra” de Carlos Imperial, com a
participação das cantoras Celia e Celma.
Mas
as duas têm muito, mas muuuuito o que contar.
Na
China, por exemplo, as duas só não passaram fome porque a fome é um sintoma
natura entendido por todo mundo. E, claro, fecharam os olhos diante de algumas
iguarias esquisitas e engoliram o que não viram, como escorpião, grilo, cobra,
grelhados e fritos à moda da casa, isto é, à milanesa ou a algo que até agora,
o paladar de ambas não conseguiu identificar, mas toda hora que as duas se
lembram do que ingeriram se arrepiam.
No
Japão, um fã desses apaixonadíssimos à primeira vista, delas lhes ganhou a
confiança e as levava quase toda noite para conhecer restaurantes com iguarias
exóticas. Numa dessas ocasiões, as duas estavam comendo qualquer coisa com
pauzinhos, quando de repente lhes chamaram a atenção algumas figurinhas
carimbadas do cinema do Tio Sam: Gregory Peck, Rock Hudson, Kirk Douglas, Tony
Curtis, Jack Palance, Burt Lancaster e Charlton Heston. As duas se levantaram e
foram trocar um dedo de prosa com eles. De todos o mais animado deles era Heston,
que queria saber tudo sobre o Brasil: Futebol, carnaval e praia.
Hoje
elas lamentam o fato de não portarem naquela ocasião uma dessas maquininhas
simples de fazer retrato, como o celular.
CAUBY
PEIXOTO
O
cantor Cauby Peixoto está fora de combate há três semanas, num hospital da
capital paulista.
Os
médicos ainda não permitiram visitas ao paciente que está com 84 anos de idade.
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