Há pais que são mães
E
mães que são pais
Registra
a história
Desde
os tempos coloniais
Na
Babilônia um menino
Na
argila desenhou
A
imagem do seu pai
A
figura que mais amou
O
simbolismo do menino
Entre
nós permanece
Multiplicando
a esperança
No
amor que fortalece
Neste
2º domingo de agosto, países como a Argentina, Itália e Rússia, além do Brasil,
comemoram o dia de todo pai, inclusive eu.
A
referência à Babilônia dos versos que teci acima, tem razão de ser. Mas foi há
uns dois mil anos depois que, na América do Norte, um cara ficou viúvo e com a incumbência
de criar seus seis pimpolhos, entre os quais uma donzela que ao virar adulta reconheceu
a dura tarefa de criar filhos. A garota confeccionou algo como um cartão e nele
escreveu palavras de elogio ao pai, lembrando que ele ao cria-la e aos seus
irmãos desenvolveu também a função da mãe.
A
ideia dessa jovem levou outros filhos a parabenizar o pai num dia do mês de
junho.
Isso,
ali pela 1ª década do século passado.
Em
1972, o Presidente norte-americano Richard Nixon oficializou a data e o mercado
de consumo aplaudiu.
Pelo
menos nisso, ficamos à frente dos gringos do Norte.
No
Brasil, o Dia dos Pais está fazendo 60 anos.
O
meu pai se chamava Severino e a minha mãe, Maria.
O
meu pai e a minha mãe
Me
criaram com carinho
Ensinando
a respeitar
Quem
cruzasse o meu caminho
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