O
dia seguinte sempre é um dia de esperança e oportunidade.
O dia seguinte é uma página nova que a vida nos oferece.
O dia seguinte é uma página nova que a vida nos oferece.
O
dia seguinte é o presente que Deus nos dá; e se Ele nos dá o dia seguinte, é
para que nós possamos usufruí-lo de todos os modos possíveis.
O
dia seguinte é hoje.
O
calendário religioso nos indica que hoje é Dia de Reis. Vocês lembram da
história destes Reis, que guiados por uma estrela mágica, foram levados a uma estrebaria no Oriente Médio onde se
achava o menino-Messias que veio a Terra para salvar os pecadores?
Pois
bem, hoje é Dia de Reis. E tomara que Deus me perdoe por também considerar rei
o menino Osvaldo Barro, que nos acostumamos a chamar pelo diminutivo do seu
nome ilustrado pelo “sobrenome” Cuíca.
Osvaldinho
da Cuíca é rei do instrumento que adotou como sobrenome.
Outro
dia ouvi pelo telefone Osvaldinho me dizer que estava cansado das glórias fortuitas
que a vida costuma oferecer a artistas da sua grandeza.
Osvaldinho
é rei! Do samba.
E
o carnaval está chegando...
Osvaldinho
da Cuíca é uma espécie de recriador do samba paulista. Ele já pôs na avenida
uns 30 samba-enredos e seu repertório autoral é pelo menos 30 vezes dez. E como
se não bastasse, credite-se a ele, a criação da ala de compositores da Vai-Vai em 1975, mesmo ano em que ele recebeu o título de 1º Cidadão Samba de São Paulo. É dele também (ai ai ai...) o samba de guerra do Corinthians, Timão, feito em
parceria com o grande percussionista maranhense Papete: “Vai Corinthians!”
Viva
Osvaldinho da Cuíca!
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