Na
vida, há coisas incríveis. Incríveis mesmo! Aliás nós todos humanos somos uma
criação incrível.
No
mundo há pra lá de 40 milhões de pessoas cegas, sem luz nos olhos.
Segundo
dados da ONU, Organização das Nações Unidas, uma pessoa fica cega a cada 5
segundos.
No
mundo, há 197 países reconhecidos como tais pela ONU.
No
Brasil, segundo dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
há pra lá de 1 milhão de pessoas que passam as 24 horas do dia no breu da
escuridão. Fora essas, há 6, ou 7, ou 8 milhões de pessoas que sofrem algum
tipo de deficiência visual. Fora essas, há muitos e muitos milhões de homens e
mulheres, principalmente homens, que têm olhos e não veem por alguma razão de
difícil compreensão ou explicação.
Interessante
tudo isso, não é mesmo?
Há
pouco telefonei para um dos meus professores, William. Ele me atendeu com muita
alegria. Disse que estava aproveitando o dia para passear com a sua mulher,
Adriana, e a filha, Yasmin. Detalhe: Wiliam e sua companheira de vida e arte
não enxergam com os olhos que Deus lhes deu, como eu que hoje também não
enxergo...
Mas
a bem da verdade não era bem sobre isso, cegos etcetera e tal, que eu ia
preencher este blog. Eu ia falar do almoço ma-ra-vi-lho-so que eu tive hoje, a
pouco. Comi o melhor feijão do mundo. Comi o arroz melhor do mundo. E comi,
para a inveja de vocês que me leem, o melhor ovo frito do mundo, tudo feito
pelas mãos mágicas da minha menina caçula, Clá. Ah, tudo isso com uma
pimentinha muito da charmosa de nome habanero. Pimenta linda e ardida que só! É
mexicana e não brinca em serviço; ou seja, na boca da gente. Ui! A habanero é
famosa pelo ardor que nos dá, pelo cheiro que tem e pela graça que oferece.
Mais: é a mais danadinha do mundo, segundo os especialistas.
Oh,
dia danado de bom!
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