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sexta-feira, 14 de maio de 2021

COVARDIA NO QUARTEL

Aprendi a respeitar padre e soldado. E os mais velhos, claro. 
Os padres por nos ensinar o bom caminho. Pelo menos era assim, lá atrás. 
Soldados sempre respeitei por cuidarem da paz. Cheguei a até a desfilar no 7 de Setembro. 
Outros tempos são os que vivemos.
Assusto-me com a fala de um ex-soldado chamando o Exército de "meu". 
Assusto-me com o ex-soldado soldado que chegou à Presidência e não se cansa de agredir as pessoas, autoridades inclusive.
Assusto-me com esse Presidente que chama o povo de covarde e o abandona à própria sorte.  
Aprendi que as Forças Armadas, incluindo o Exército, são forças do Estado e não de um presidente. 
E o que dizer de generais e comandantes?
O Brasil, todos sabem, já foi comandado por quatro marechais: Deodoro, Floriano, Hermes e Dutra. Nenhum desses fez tanto mal ao Brasil como faz o ex-soldado Bolsonaro, filhote da ditadura militar (1964 - 1985).
E o Pazuello, hein?
Nunca imaginei que um general da ativa mentisse tanto e fugisse da verdade, como o diabo foge da cruz.
Esse general é um pobre diabo. Né não?
Pazuello está fazendo tudo pra não dizer nada aos membros da CPI que apura responsabilidade do Ministério da Saúde no combate à Covid-19.
Pois é, quem tem tem medo. 
E o Exército, o que pensa disso tudo? 
Tem hora que sinto saudade dos meus tempos de menino. Tempos de cantigas, de belas cantigas, de interessantes cantigas, ingênuas, como aquela que diz: "Marcha soldado, cabeça de papel...".
No atual governo há milhares e milhares de militares ocupando cargos de relevância, como o que ocupou o general Pazuello. 
É ou não é esquisito o quartel do presidente?




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