A obra de Ivan Lins é uma obra muito bonita, iniciada com Madalena (abaixo).
Ivan Lins é um boa praça, bom caráter, uma figura e tanto.
Conheci Ivan Lins nos tempos em que eu era repórter da Folha. Lembro-me como se fosse hoje: uma entrevista com ele e seu parceiro Vitor Martins. LP novo. Lançamento. Num hotel de no Firenze, na rua Frei Caneca. Ali naquela curvinha, pouco antes do prédio onde morava o compositor e instrumentista Marcus Vinicius.
Por onde andará o Marcus Vinicius, hein?
Marcus foi diretor do selo CPC/Umes.
Por esse selo cheguei a gravar um CD (ao lado).
Mas essa é outra história.
Uma historinha: certa noite dos anos 70, tomávamos uma aguinha de coco do bar do Miranda, ali de lado da Folha, na Barão de Limeira, SP. Eu, o finado Roberto Jardim e Fernando Paiva. Mais um ou outro. Alguém propõe que fechemos a conta e que partamos ao Rio, pelo aeroporto via Congonhas.
Era umas sete da noite. Eu disse que não ia. Mas fui.
O destino era a casa do Ivan.
Eu fui, mas voltei sem ir à casa do Ivan.
Os amigos ficaram lá, dormiram lá e depois disseram que eu perdi uma belíssima noite. Bobos.
Todo dia e toda noite é bela quando estamos com que queremos e com quem nos queira.
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