Autor de vários livros, Amaral alinhava-se ao ideário conservador.
Amaral conheceu Samuel Wainer (1910-1980), que conheceu Álvaro Moreyra, Carlos Lacerda, Nelson Werneck Sodré e Graciliano Ramos.
Samuel gostava de se escorar nos intelectuais.
Em 1938, esse pessoal levou à publicação textos inéditos na revista Diretrizes, que tinha como correspondentes estrangeiros Ernest Hemingway e Aldous Huxley.
O forte da revista era política, economia e cultura.
No dia 12 de junho de 1951 Samuel revolucionava a Imprensa brasileira com o lançamento do diário Última Hora.
Antônio José de Azevedo Amaral nasceu em 1881 e morreu cego em 1942 no Rio, quando Diretrizes virara publicação semanal dirigida pelo já polêmico Samuel Wainer.
Samuel estava longe de ser considerado um anjo, mas era amado. E odiado.
Em junho 1953, Última Hora foi alvo da primeira CPI criada para apurar supostas falcatruas na fundação de um jornal. Deu em nada.
Última Hora teve edições em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais.
O último editor desse jornal foi o paulista Oswaldo Mendes, em 1979. OSWALDO MENDES, UM CARA PORRETA
Nessa história toda, uma pessoa sentiu-se traída: Antônio José de Azevedo Amaral.
Para sua decepção, Samuel Wainer tomou para si em cartório o título da revista Diretrizes. Essa informação veio à tona num artigo assinado e publicado pelo historiador Danilo Wenseslau Ferrari, na Revista do Arquivo do Estado SP, em 2008.
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