A história do negro no mundo é terrível.
O tráfico de africanos escravos para o Brasil começou em 1550.
A história conta que cerca de 5 milhões de africanos foram transformados em
escravos no nosso País. No correr da travessia pelo Atlântico, pelo menos 2
milhões de africanos foram atirados ao mar. Alguns, vivos.
Não é possível esquecer a tragédia da escravidão, no Brasil.
Num tempo lá atrás, ouvi muito pessoas referirem-se a negros como: "Coitado de
fulano, é um preto mas de alma branca".
Terrível.
E o que dizer de um negro fantástico como Martinho da Vila, de batismo
Martinho José Ferreira, referir-se a alguém da cor da sua pele como: “(...) É
um preto de alma branca."?
A pessoa a quem se refere Martinho ocupa um cargo importante na Fundação
Palmares. Essa pessoa tem trabalhado publicamente contra os negros, embora
negra seja.
A Fundação Palmares foi criada para defender a cultura produzida pelos negros.
Importantíssima essa fundação. Hoje, porém, desvirtuada nos seus propósitos
originais.
A fala de Martinho da Vila ocorreu segunda-feira 16, no programa
Roda Viva, da TV
Cultura, canal 2.
Na fala, o destaque:
“A Fundação Palmares era uma fundação criada para tratar dos assuntos da cultura negra. Mas botaram aquele cara lá, o Camargo, um bolsonarista radical. Ele é um preto de alma branca, como se diz. No duro, ele gostaria de ser branco e se sente branco. Para ele, tem que acabar com todas as coisas de negro".
Martinho da Vila é uma referência necessária, em qualquer tempo. Sua obra é
fundamental, grande do tamanho do seu talento.
Há alguns anos eu, o entrevistei no programa São Paulo Capital Nordeste.
Confira:
LEIA MAIS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário