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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O BRASIL ESCRITO COM SANGUE NEGRO

 

Há coisas na vida que não entendo.
Como é que um jogador de futebol consegue, na sua morte, mobilizar o mundo inteiro?
Com todo o respeito...
Mortos e vivos se confundem, entre si.
A fome ainda mata. A miséria é cancro.
Maradona, Pelé.
Pelé é negro e nega a própria cor, por que?
O Brasil de Bolsonaro poderia ser o Brasil dos brasileiros com Ciro Gomes ou Joaquim Barbosa.
Pelé é um ser triste, alegra e mata.
Pelé mata pobres negros pela omissão. O Barbosa, também.
Sim, sim, não falo isso com alegria.

O Juiz Eusébio de Queiroz, em 1850, aprovou Lei freando o tráfico de escravos para o Brasil.
O Exército brasileiro usou de todas as formas negros escravos, nas suas fileiras.
Dói, mas história é história.
A história brasileira continua sendo escrita com o sangue da discriminação, do preconceito, da prepotência, dos horrores da caneta do presidente estranhamente eleito pelas urnas em 2018.
Triste Brasil.
Onde estás tu, Pelé?
Onde estás tu, Joaquim Barbosa?
O vice-presidente do Brasil, general Mourão, diz que não há racismo no meu país Brasil.
Esse generalzinho, que foi lamber botas nos EUA, parece não saber da história sangrenta vivida pelos pobres e negros desse país que tanto amo.
Lugar de general, lugar de militar, é no quartel.
O poeta alagoano Ledo Ivo, na sua sinceridade divina, afirma naquele poema (Pacto ao Cair da Noite):

Está morto o vivo
Que esquece os seus mortos...

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