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quinta-feira, 6 de junho de 2024

CIRANDA DE PEDRA: 70 ANOS

Em 1954, o Brasil comemorou os primeiros 450 anos de fundação do município de São Paulo. Nóbrega e Anchieta foram os fundadores, jesuítas chegados por cá naquele tempo. 

Os jesuítas eram, nos primórdios, quase sempre mal recebidos por onde andavam. Mas essa é outra história. 

Você minha amiga, meu amigo, certamente conhece tanto quanto eu a trajetória de sucesso literário da escritora paulistana Lygia Fagundes Telles (1918-2022).

Pois bem, Lygia estreou como romancista em 1954. Há 70 anos, portanto. O livro de estreia foi Ciranda de Pedra, que recebeu elogios inimagináveis do respeitadíssimo crítico Antonio Cândido (1918-2017).

Em Ciranda de Pedra a autora põe em movimento três mulheres, a princípio. Duas delas são filhas legítimas de pai e mãe, Otávia e Bruna.

Irmã de Otávia e Bruna por parte de mãe é Virgínia, a caçula. 

A vida corre bem até quando os pais de Otávia e Bruna se separam. O rompimento do casal deve-se ao instante em que entra Daniel, um médico que põe de cabeça pra baixo a vida de Laura. 

Laura é a mãe das três meninas. 

O corneado é o marido de Laura, o advogado Natércio 

Essa é uma interessantíssima história da craque Lygia Fagundes Telles. Virou novela da TV Globo.

Na classe média do mundo todo acontece o que conta Lygia em Ciranda de Pedra. 

Na Ciranda de Lygia tem adultério a dar com pau. 

Entre as personagens há uma que se casa, tem amantes e tal. E outra que acha no mesmo sexo, o feminino, o caminho do seu prazer sexual.

Fora isso, tem uma jovem virgem disputada por três machos.

Sim, mas o final não conto.

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