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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

NÃO PODEMOS TER MEDO DE BOLSONARO

Incrível. Inimaginável. Estou chocado.
Não vi, mas ouvi o alarido da direita brucutu que invadiu ontem 6 o Congresso norte-americano.
Os brucutus ou cachorros loucos trumpistas babavam ódio e gritavam palavras de baixo calão contra o presidente eleito Joe Biden.
Os violentos malucos invadiram o Capitólio e fizeram uma quebradeira dos diabos. Quatro pessoas morreram. Entre elas uma mulher do lado Trump.
O quebra-quebra e ameaças visavam fazer com que o Congresso não reconhecesse a vitória de Biden. O argumento era: eleições fraudulentas.
Não demorou e a cópia malamanhada de Trump, Bolsonaro, deu as caras abrindo a boca pra dizer besteira: "Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos".
O voto impresso é atraso total. E foi esse tipo de voto que gerou essa esculhambação toda nos EUA.
Bolsonaro carece de uma boa e novinha camisa de força. Isso sim.
A fala dele é para cada vez mais dividir o Brasil. Mas não podemos ter medo dele e do que ele diz.

COVID MATA GENIVAL LACERDA

Hoje 7 cedo recebi um telefonema do cantor e compositor pernambucano Luiz Wilson dando conta do falecimento do forrozeiro paraibano Genival Lacerda, conhecido como Rei da Munganga.
Genival, vítima da Covid-19, iria fazer 90 anos de idade no próximo dia 5 de abril.
O artista começou a carreia aos 25 anos de idade. Seus primeiros discos foram gravados no formato de 78 Rpm. Sua primeira gravadora foi a extinta Mocambo, de Recife. Sua primeira música: Coco de 56, dele e do parceiro João Vicente.
Genival gravou meia dúzia de 78 Rpm, 32 LPs e vários CDs. No total, uns 70 discos.
Genival Lacerda alcançou grande sucesso com Severina Xique-Xique, Radinho de Pilha (Ela deu o Rádio) e Mate o Véio, Mate.
Eu conheci Genival durante as comemorações juninas em João Pessoa, PB. Na ocasião ele fora contratado pela direção do extinto jornal O Norte, onde iniciei a carreira de jornalista. Faz tempo, né?
Quando fui convidado para apresentar o programa São Paulo Capital Nordeste, na Rádio Capital AM 1040, em 1998, convidei Genival para uma entrevista. Foto ao lado. Foi a primeira entrevista do programa, como artista.
Ele morreu depois de 38 dias internado num hospital da Capital pernambucana.

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