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quarta-feira, 1 de julho de 2020

ARTISTAS EM TEMPO DE PANDEMIA

O novo Coronavírus pôs o mundo de cabeça pra baixo.
Nunca o mundo e o povo do mundo sofreram tanto quanto agora quando o inimigo invisível espalha o terror por todo o canto, contaminando e matando sem escolher raça, credo ou cor.
O tempo que ora vivemos é de medo, intranquilidade e incerteza.
Já passa de dez milhões o número de pessoas contaminadas e de mais de meio milhão de mortos, entre homens, mulheres e crianças mundo afora.
No Brasil, já passa de 60 mil a quantidade de óbitos. O de pessoas contaminadas, 1,5 milhão.
O desespero se acha em todas as classes sociais.
Atuando na cena brasileira há cerca de cinco milhões de artistas, grande parte deles comendo o pão que o cão amassou. Sem saber quando voltarão ao palco. "É tudo muito incerto", diz o cantor, compositor e instrumentista piauense Jorge Melo. "Pois é, quem pode deve ajudar a quem mais precisa", acrescenta Jorge, lembrando que o Sindicato dos Músicos do Ceará está desenvolvendo frente para atender os menos favorecidos e mais sujeitos às intempéries.
Jorge Melo é artista consagrado e um dos integrantes do grupo Pessoal do Ceará, que marcou época a partir dos anos de 1970.
O Palácio da Música e a Orquestra Sinfônica de Teresina, PI, puseram na rua campanha para arrecadar alimentos e outras doações, para atender as necessidades de artistas impossibilitados de desenvolver suas funções em decorrência da pandemia provocada pelo Coronavírus.
No Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais outras entidades classistas estão em movimento visando captar recursos para artistas de várias áreas, como cinema, teatro e música. Caetano, Milton, Chico, Gil, Ivan Lins, Mariana Ximenes, Rodrigo Santoro, Fernanda Torres e Glória Pires, entre outros, são alguns dos engajados nessas ações.
Bons tempos aqueles em que o modinheiro Juca Chaves, "pedia" aos fãs que comprassem seus discos para que assim ele pudesse abastecer-se de bom uísque e caviar.
Há sim! O Congresso acaba de aprovar lei denominada Aldir Blanc de apoio oficial aos artistas e entidades culturais.
"O Aldir, que foi vítima da Covid-19, foi um dois maiores letristas da nossa música. Um corajoso cronista do nosso tempo. Deixou uma obra genial. Gosto muito de Resposta ao Tempo, por exemplo.", diz a cantora Mirianês Zabot.



FAKE NEWS
O Senado aprovou hoje lei que visa combater as Fake News. O próximo passo é votação na Câmara. Bolsonaro já se mostra indócil e promete vetar por completo se essa lei cair sobre sua mesa. Quer dizer, essa será lei que irá contra ele, seus pimpolhos e apoiadores. A que ponto chegamos...

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