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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

TEMPOS DE CRIANÇA

Num tempo ali distante em que, de calças curtas, eu brincava rua a fora, construindo sonhos, erguendo castelos, eu era sem saber a criança mais feliz do mundo.
Todos os cuidados a mim dispensados por minha tia Benedita e minha avó Alcina, pois meus pais Maria e Severino, já haviam partido, reforçavam a beleza da vida que desabrochava.
Qualquer topada era sinal de preocupação.
Um espirro provocava imediatamente uma “Ave Maria cheia de graça”.
Hoje, tantos anos passados, o tempo mudou ou mudamos nós?
As topadas parecem que já nem existem. Existem brigas, desavenças, incompreensões, disputas acirradas por nada...
O tempo mudou ou mudamos nós?
Aqui de lado da janela da cozinha ouço o “gralhar” animado de uma molecada incrível, em formação na escola Conselheiro Antônio Prado, rindo, correndo, repetindo palavras a mando do mestre-educador.
Isso me faz lembrar de brincadeiras como corre-corre, esconde-esconde,  pula-pula, passa anel e até o mais simples dos simples: dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos (ou maior de todos), fura bolo e mata piolho (ou cata-piolho)... E o tempo...
Domingo é dia da criança.
Na verdade, dia da criança é todo dia.
Ah! E você já comeu feijão-capitão?

Pois então domingo é dia...

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