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sábado, 20 de fevereiro de 2021

KOTSCHO FALA DE BRASIL NO PROGRAMA PAIAIÁ

 


Hoje 20 de fevereiro é o Dia Mundial da Justiça Social.

Quem me lembrou essa data foram duas pessoas queridas: Léo e Zé Geraldo.

Essas duas figurinhas são incríveis. Léo é baiano e Zé, paraibano.

O Brasil anda perdido faz muito tempo, desde D. Pedro II.

E não é só o Brasil que anda perdido. O mundo todo, também.

Mas do que escassez, há falta de emprego.

Há falta de tudo neste Brasil de todos nós.

Este nosso planetinha de berda habitado por quase 8 bilhões de almas, não sabe pra onde vai.

Pois é, não sabemos pra onde vamos.

Hoje é o Dia Mundial da Justiça Social.

Essa data, criada pela ONU, começou a ser posta em pauta em 2009.

É uma data pra nos levar a reflexão sobre a vida que vivemos.

É uma data importantíssima. E eu sei que o radialista Carlos Sílvio vai perguntar a respeito ao seu entrevista de hoje 20: Ricardo Kotscho.

Kotscho é um dos mais importantes jornalistas brasileiros.

Não percam.

Para acompanhar a entrevistado, será hoje às 20h30, no Facebook do Carlos Sílvio, em live.

Link: https://www.facebook.com/carlossilvio107

TEMPOS DE FOLHA (1)

Depois de ganhar a Taça de campeão da Libertadores da América/2020, o técnico português Abel Ferreira disse que nem ele nem seus jogadores são heróis, heróis são os médicos e os enfermeiros que lutam contra a pandemia da Covid-19.
Essa não é a primeira pandemia que o Brasil e o mundo enfrentam.
Em 1918, milhares de brasileiros morreram vítimas da gripe espanhola. Como Olavo Bilac.
Naquele tempo, éramos um país quase totalmente rural.
Vivia-se a “Belle Époque”, que findaria com a Semana de Arte de 22.
A famosa semana de arte moderna, durou somente 3 dias.
Em 1921 centenas de jornais e revistas circulavam por aí. A maior parte deles no Rio de Janeiro, berço de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto.
A população do Rio, à época, passava de 1 milhão de habitantes.
Ainda não havia O Globo, RJ, que só seria fundado em 1925. Quatro anos antes, era fundado o jornal Folha da Noite (abaixo), em São Paulo.
A População da Capital paulista girava em torno de 580 mil habitantes.
Esse jornal foi à praça no dia 19 de fevereiro de 1921, com apenas oito páginas.
Em 1924, entre 3 e 30 de dezembro, questões políticas impediram a circulação do jornal. Para substituí-lo, os mesmos criadores da FN, Olival Costa e Pedro Cunha, lançaram a Folha da Tarde.
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O presidente da época era Arthur Bernardes, um mineiro de poucas palavras e mãos de ferro.
Em 1925, chegava às bancas o jornal Folha da Manhã.
A Folha da Noite, a Folha da Tarde e a Folha da Manhã eram jornais direcionados a públicos diferentes e opiniões passariam a ter somente em 1930, quando as oficinas da Folha da Noite e a Folha da Manhã foram empasteladas por agentes do governo Vargas, que não era de brincadeira.
Em 1960, os três títulos se fundiram para dar vez a Folha de S.Paulo. Que surgiu para concorrer diretamente com o Estado de S.Paulo.
A Folha, como outros jornais brasileiros, apoiou o golpe que tirou do poder o presidente João Goulart.
Em 1986, a Folha tornou-se o jornal de maior tiragem do País.
À essa altura o grupo Folha já tinha sob seu guarda-chuva vários títulos. Incluindo, de novo, a Folha da Tarde e o Notícias Populares.

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