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terça-feira, 5 de março de 2019

MAIS UM CARNAVAL SEM PATATIVA

É tempo de Carnaval.
As origens do Carnaval datam de et cetera et cetera et cetera.
Muita gente boa nasceu num dia de Carnaval, no Brasil e mundo afora. Na Itália e tal. Inezita Barroso, por exemplo. E Patativa do Assaré, poeta popular dos mais inspirados que o Brasil já teve.


Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa, nasceu no dia 5 de março de 1909. Contem nos dedos: 1919, 1929, 1939...Há exatos 110 anos nascia em Assaré CE, o poeta popular mais importante do Brasil.
Patativa morreu no dia 8 de julho de 2002. O Brasil ficou de luto desde então. Tem o Chico, o Chico Pedrosa, paraibano de Guarabira. Está por ai, vivo, lúcido e produzindo poemas como nunca. O Brasil precisa verter os olhos sobre esse cabra. Ele é do começo dos anos de 1930.
Privei de belíssimos momentos com Patativa do Assaré. Na sua casa na Serra, inclusive.



No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, há muitas horas com conversas inéditas que fiz com o poeta. Nesse acervo, se acham todos os discos que gravou, incluindo os dois primeiros que o cantor Fagner produziu. E fotos inéditas como essa que eu apareço ao lado dele, em sua casa em Assaré. Ele participou de vários programas que apresentei no rádio, inclusive no São Paulo Capital Nordeste, que ficou no ar durante mais de 6 anos na Rádio Capital AM 1040.
Ia me esquecendo: Patativa não gostava de Carnaval. A sua folia era a viola e a poesia.

 


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