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quarta-feira, 16 de março de 2022

CHEGA DE GUERRA!

 
Ouso, aqui, parodiar a máxima de Riobaldo no fabuloso romance do mineiro João Guimarães Rosa: O mundo não tem janelas nem porta. E a regra é "ou o senhor bendito governa o sertão, ou o sertão maldito vos governa...".
O sertão aqui é, no caso, este nosso mundinho de berda...
O mundo assiste assombrado a escalada do exército russo contra a Ucrânia, desde 24 de fevereiro.
Até agora, mais de 3 milhões de ucranianos abandonaram o país. Tristes cenas, horrorosas também.
É o poder pelo poder. 
Putin invadiu a Ucrânia para a Ucrânia não ter defensores, como a OTAN.
Mesmo contraditórios, os números da tragédia humana provocada por Putin chamam a atenção do mundo todo.
Centenas, talvez milhares, de civis ucranianos já tombaram pelas balas assassinas disparadas pelo exército comandado por Putin.
Muitas crianças mortas e muitas outras morrendo de instantes a instantes.
Há muito não se via tanta violência.
Tudo começou como uma briga interna. Essa briga foi crescendo, crescendo e é o que se vê agora: iminência de guerra nuclear.
Desde domingo 13 pelo menos 3 jornalistas morreram cobrindo as atrocidades levadas à Ucrânia pelos russos. Os três mortos são: Aleksandra Kurshynova, Pierre Zakrzewsk (Fox News) e Brent Renaud. 
A Fox News é uma rede de TV americana alinhada aos extremos do pensamento de direita. Trump, um dos seus ídolos e apoiadores.
Não custa lembrar que em 2021, pelo menos 45 jornalistas foram assassinados mundo afora. Além disso, mais de 300 jornalistas continuam presos.
"A região da Ásia-Pacífico lidera a sombria lista regional com 20 assassinatos, à frente da América (10), África (8), Europa (6) e Oriente Médio e o mundo árabe (um)", segundo relatório da Federação Internacional de Jornalistas, FIJ.
Ser jornalista não é brinquedo, não.
Jornalista é um bicho contaminado pela curiosidade. 
Sem curiosidade não haveria interesse nenhum de alguém ser jornalista.
Tivemos e temos grandes jornalistas. Muitos deles, de nós, deixaram de lado o bem-bom da tranquilidade caseira para enfrentar desafios cuja finalidade era/é, arriscadamente, por a vida pela verdade. 
No nosso País, há pelo menos um grande jornalista que sobreviveu às intempéries de uma guerra: José Hamilton Ribeiro.
Enfim, tomara que o maluco russo não aperte o botãozinho atômico. Se isso acontecer, estaremos todos afunhenados. 
O mundo ainda não esqueceu as tragédias que foram a 1ª e 2ª Guerras Mundiais. Milhões de mortos.
No fabuloso romance de Rosa, Riobaldo solta mais uma: "O existir da alma é a reza".
Restam-nos, agora, duas coisas: apelar para o bom senso dos diplomatas que negociam o fim da guerra e rezar.
Porém, enquanto isso, clique:
 

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