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terça-feira, 10 de setembro de 2013

E O HOMEM CRIOU DEUS...

E o homem criou o mundo.
E depois o homem criou o fogo e a roda.
E o homem criou muito mais, dizem que até Deus ele criou à sua semelhança...
E o tempo passou e o homem criou a imprensa para divulgar as notícias que corriam de boca em boca ao redor de si.
E assim, antes mesmo da imprensa, o homem criou uma forma de expressão cultural das mais autênticas: a oralidade, meio pelo qual o mundo se recomporia depois de explodir...
E no começo era apenas a notícia correndo de boca em boca e nas páginas dos jornais, depois no rádio e na televisão.
E a notícia virou produto perigoso e caro.
E a imprensa virou indústria.
E a notícia passou a ser manipulada em todos os meios correntes, e até na internet, que é uma espécie de babel moderna, onde, de um modo ou de outro, se tenta chegar ao cume com a finalidade sabe-se lá qual!
Mas a notícia na internet não é a mesma lida no jornal, no rádio e na televisão.
A confusão na internet é dos infernos, pois formada também por jornais convencionais que se misturam nas suas entranhas, parecendo ser o que não são.
E para onde vão os jornais e as notícias?
No começo a notícia era oral, sem a forma palpável do jornal impresso.
Depois a notícia virou negócio e o pau cantou.
E hoje é o que se vê.
No dia 10 de setembro de 1808 circulou em território brasileiro o primeiro jornal: A Gazeta.
Esse fato histórico seria lembrado como o Dia da Imprensa Brasileira, mas veio o homem e o mudou em votação no Congresso Nacional para 1º de junho, em homenagem a Hipólito José da Costa, que criou o Correio Brasiliense para brasileiros em território londrino três meses depois de A Gazeta começar a circular no Rio de Janeiro.
Viva a imprensa?

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