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terça-feira, 11 de outubro de 2022

EU E MEUS BOTÕES (46)

“Puxa vida! Não entendi nada. Há uma grande violência sendo incentivada e espalhada no Brasil pelo presidente Bolsonaro. Muita doidura vem da boca de Bolsonaro. É muita mentira, muita esculhambação. Eu não compreendo nada, é difícil entender o que ora ocorre no Brasil”, desabafou o poeta popular Zilidoro. Barrica emendou: “Loucura, loucura, loucura!”.
Reflexivo, Zé disse para a surpresa de todos: “Pela primeira vez um chefe de Estado faz da loucura uma estratégia política”.
Zilidoro puxou palmas para a fala de Zé.
Zoião pergunta o que é que acho disso tudo. Hmmmm, respondi.
Mané não gostou do meu “Hmmm…” e retrucou: “Seu Assis, agora é a hora verdadeira de a gente tomar posição e mandar o Bolsonaro para o esgoto de onde saiu!”.
Concordo, concordo. Agora é a hora chegada de tomarmos posição: Lula tem de ganhar, porque senão… “Estaremos afunhenhados!”, arrancou do meu pensamento o poeta Zilidoro, acrescentando: “O Bolsonaro diz que não há fome no Brasil. Ai, ai, ai…”.
O sempre quase quieto Zoião, para minha surpresa, se disse indignado com todas as falas mentirosas, cretinas, homofóbicas, machistas do Bolsonaro. E mudando de assunto, disse que viu há uns 10 anos um filme chamado Gonzaga - de Pai pra Filho e que nesse filme, eu apareço, de alguma forma eu apareço, e que até teve esse filme divulgação ampla na TV Globo. E pra provar o que estava dizendo, tascou: “Foi em 2012. Antes desse filme, o sinhô aparece numa entrevista da Globo dizendo que Luiz Gonzaga era pobre, negro e analfabeto". Sim!, respondi. Era pobre, negro, analfabeto e cego de um olho! E sofreu muito por ser quem foi. Foi um gênio, na verdade!
“Seu Assis, posso compartilhar com meus amigos e todo mundo o vídeo do ...?".
Antes que Zoião concluísse, eu disse: Pode!

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