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sexta-feira, 20 de maio de 2022

EU E MEUS BOTÕES E TÉO AZEVEDO (25)

Bom dia pessoal. Resolvi começar nosso papo hoje mais cedo. Tá um frio danado, não é? Alguém aí já tomou café?
Em uníssono todos responderam que sim.
Bom, hoje eu trouxe uma pessoa muito querida para apresentar a vocês. Essa pessoa é Téo Azevedo.
Após ligeira algazarra, Zilidoro pediu licença pra falar. Disse: "Eu já conheço esse moço, aí. É cantor, compositor, num é?".
Téo Azevedo abriu um sorriso largo e confirmou: "Sim, sou cantor. Artista". 
Os irmãos Biu e Barrica, ambos papa-jerimuns, eram os mais exaltados com a presença do artista e quiseram saber logo de onde era, de que cidade, de qual Estado...
Bom, começou Téo, "eu nasci num pequeno povoado mineiro, chamado Alto Belo. O meu pai era um cantador muito famoso, embora tocasse com um braço só. Seu nome era Tiófo e todo mundo gostava dele. Puxei a ele e virei artista do povo".
O político quase poeta Zoião, perguntou: "Uma vez eu vi na televisão você dizendo que começou a ganhar a vida com a cobra no pescoço e lutando boxe. É verdade?".
Sim, é verdade, confirmou Téo acrescentando: "Tenho lutado muito na vida, mas muitas pessoas me ajudaram nessa caminhada. E continuam ajudando. Agradeço a Deus por tudo que sou".
Meio desconfiado, como sempre, Lampa apenas a tudo observava. Perguntou: "Você já matou alguém? Já bateu em cabra safado?".
Pego assim de supetão, Téo Azevedo engasgou-se. Porém não perdeu o trilho. Disse: "Bater bati, como profissional do boxe. Mas matar, não. Só Deus tem o direito de matar".
Mané Paraibano, agora renovado e sempre surpreendendo, perguntou: "Seu Téo, como é que o sinhô está vendo a política?".
Política é pra político, respondeu o artista.
Agora chega né, pessoal? Eu disse isso e puxei uma salva de palmas para o meu convidado. Depois eu disse que acabara de fazer uma música em homenagem a Téo. A letra da música é minha, mas a melodia é de Cacá Lopes e Luiz Wilson. Vamos ouvir?

LÉXICO CATRUMANO

No próximo domingo 22, a partir das 14h, o poeta e cantador Téo Azevedo vai lançar o livro Léxico Catrumano. O lançamento será no espaço cultural Casa di Fatel. Está todo mundo convidado.

RÁDIO: FUTEBOL, NEGRO E MÚSICA (1)

Definitivamente podemos dizer que o futebol é o esporte mais popular e seguido em todos os cantos do planeta. É a alegria do povo. Chova ou faça sol; e esteja em que situação estiver o país, em guerra ou paz; dirigido por democrata ou ditador.
As primeiras transmissões de jogos de futebol, no Brasil, começaram nos anos de 1930. O compositor e pianista mineiro Ary Barroso, fez a festa. Era flamenguista. História incrível, bonita.
O rádio ganhou muitos bons comentaristas e narradores de futebol. Entre os mais famosos se acham Geraldo José de Almeida, Sílvio Luiz, José Silvério, Luciano do Valle, Oscar Ulisses e seu irmão Osmar Santos.
Muitos profissionais do rádio entraram para a história por gravarem expressões definitivas a respeito dos jogos.
Osmar Santos eternizou-se por expressões como “Ripa na chulipa!”, “Pimba na gorduchinha!”.
José Geraldo de Almeida ficou famoso ao repetir a frase “Linda! Linda! Linda!”.José Silvério, marcou: "E que golaço!"; “Dominou, limpou, bateu”; “No peito e na raça”.
E Luciano do Valle, que já não se acha entre nós, diante de um belo gol dizia: “Golaço-aço!”.
Outro narrador de futebol famoso foi o paulista de Barra Bonita Fiori Giglioti (1928-2006), que começava a transmitir as partidas com a belo frase, alto e bom som: “Abrem-se as cortinas, começa o espetáculo” e, não resistindo a um clima de tensão, repetia: “É fogo, torcida brasileira!”.A propósito acha-se na praça um livro contando sua história: Fiori Gigliotti, o locutor da torcida brasileira.

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