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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

CARNAVAL DE COLOMBINA


O Carnaval no Brasil chegou há muito tempo. Isso todo mundo sabe e se não sabe, vai ficar sabendo aqui.
O primeiro instrumento musical utilizado no período carnavalesco foi um bombo, que um cara de origem portuguesa tocava nas ruas do Império. Era um tal de Zé Pereira, que dava nome a uma musiquinha cheia de graça, ou pretensiosamente cheia de graça.
Depois do bombo outros instrumentos entraram na folia, incluindo o pandeiro.
O pandeiro é de um tempo muito antigo. Do Neolítico, quando o homem começa a tomar gosto pelas coisas e também a criá-las. A ver com festas, ritos e tal. Há uns 10 mil anos a.C.
Fora os instrumentos musicais usados no Carnaval, tem a roupa utilizada pelos foliões. Fantasias primorosas e máscaras idem.
As máscaras e as figurinhas trajadas e identificadas como Colombina, Arlequim e Pierrô surgiram no século 16, nas ruas estreitas de Veneza.
Os três personagens aqui citados formam até hoje um triângulo amoroso.
Colombina se enrola nos braços de Arlequim, mas ao descobrir o amor platônico de Pierrô, Colombina dá um basta em Arlequim e fica com Pierrô.
Nessa história não podemos esquecer que a bela Colombina tem o coração fácil. Melhor para o Arlequim...
Essa história triangular é belamente contada na marchinha Máscara Negra, de Zé Kéti e Pereira Matos.
Mas foi no Brasil que o Carnaval pegou. É o melhor do mundo. E em algumas regiões do Brasil vai muito além dos três dias historicamente reservados.
Muitos artistas da nossa música popular se destacaram pelas composições que criaram, desde Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Nelson Sargento.
O craque do traço Fausto exibe seu talento aqui nesta página.
Ouça:



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