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quinta-feira, 10 de julho de 2014

VIVA JACKSON! VIVA ROSIL CAVALCANTI!

O paraibano de Alagoa Grande José Gomes Filho, famoso pelo talento e pseudônimo Jackson do Pandeiro, e o pernambucano de Macaparana Rosil de Assis Cavalcanti, chamado de Zé Lagoa por causa de um personagem com esse nome que criou, eram amigos e parceiros e até formaram uma dupla de humoristas de sucesso na




rádio campinense: Café com Leite (ao lado).
Jackson nasceu em 1919 e Rosil, em 1915.  
O amigo Rômulo Nóbrega , biógrafo de Rosil, lembra que os dois artistas morreram num mesmo dia: 10 de julho; Rosil em 1968 e Jackson, que era diabético, em 1982.
Rosil Cavalcanti compôs oitenta e quatro músicas gravadas por nomes como Teixeirinha, Luiz Gonzaga, Biliu de Campina e próprio Jackson, certamente o seu maior divulgador. Aliás, a primeira composição gravada por Jackson, nos estúdios da Rádio Jornal do Commercio, de Recife, foi o coco Sebastiana (abaixo), em 1953. 




O professor de música e instrumentista Jorge Ribbas pôs melodia nos versos que alinhavei em homenagem a Rosil. Ouça (letra abaixo):


Rosil de Assis Cavalcanti
Foi compositor e ator
Primeiro sem segundo
E bela é a obra que deixou
Viva Rosil!
Viva o Brasil!
É maravilha de fina flor
A obra qu´ele deixou

Fez muitas jóias
Para o povo cantar
Para o povo dançar
Com Jackson e Luiz
Puxando o refrão
Viva Rosil!
Viva o Brasil!
É maravilha de fina flor
A obra que Rosil deixou

Amigo Velho, cê não sabe?
O Cumpadre João
- Ô Véio Macho!
Foi dançar rojão
Foi dançar baião
Com a nega Sebastiana
No Forró de Zé Lagoa
- Ô coisa boa, ô coisa boa
Pra lembrar Rosil
Pra lembrar Rosil
Viva o Brasil!
Viva o Brasil!

O bom Rosil deixou
Xote, forró e toada
O bom Rosil deixou
Obra pra ser cantada
Nosso Rosil é memória
Pra ser lembrada
Em todo canto e lugar
Viva Rosil!
Viva o Brasil!
CANTO DA EMA
Cá na capital paulista há uma excelente casa de espetáculos voltada à música nordestina denominada Canto da Ema, em memória a Jackson do Pandeiro por ter gravado o batuque O Canto da Ema, de Alventino Cavalcanti, Ayres Vianna e João Vale, em 1960.

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