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quarta-feira, 8 de abril de 2020

HOJE É UM DIA IMPORTANTE, DO BRAILLE!

São milhares ou milhão de pessoas que não veem nada, cegos totais dos olhos. Isso, no Brasil. No mundo todo, são milhões e milhões. Segundo a ONU, a cada 5 segundos uma pessoa fica cega. Eu sou uma dessas pessoas incluídas nessa estatística.
Perdi a visão dos olhos há uns 7 anos. Antes, eu via muito bem. Usava óculos com lentes ajustadas à miopia. Mas via bem. Hoje, vejo com os olhos alheios dos amigos, das amigas.
Conheci muitos cegos na vida. Desde a infância. No correr da vida adulta, fiz amizades com Patativa do Assaré e o sanfoneiro cantador, Luiz Gonzaga. Gonzaga via só com um olho, pois o outro perdera num acidente de carro.
Por que lembro dessas coisas?
Nos séculos passados a cegueira era questão sem solução, como ainda hoje.
Ser cego é uma barra.
No dia 8 de abril de 1934, nasceu um menino batizado com o nome de José Álvares de Azevedo. Nasceu cego. O pai de boas posses o mandou à França, onde havia uma escola que ensinava cegos a ler e a "escrever". Isso através de um método revolucionário chamado "Braille".
Braille era o sobrenome de um francês.
Muito cedo, ainda menino, Louis Braille sofreu um acidente e perdeu a visão. Em 1925, Braille difundia na França o método que criou.
Hoje é o dia Nacional do Sistema Braille.
A primeira escola de braille no Brasil foi inaugurada  em setembro de 1854, no Rio de Janeiro. Essa escola surgiu por iniciativa do carioca Álvares de Azevedo, que morreu com 20 anos de idade. A escola existe até hoje, com o nome de Instituto Benjamin Constant.
A história traz nomes de cegos muito importantes como Homero, autor de Ilíada e Odisséia.
O fato de ter perdido a luz dos olhos não me credencia, de maneira alguma, a chorar pitangas. Divirto-me fazendo versos, poemas, como esse aí.
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