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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

TODO DIA É DIA DE ONÇA (2 final)

A onça pintada e outras onças da família são os maiores felinos das florestas do nosso País. Habitam a mata atlântica, a Amazônia e coisa e tal. 
Dados recentíssimos indicam que o desmatamento da mata atlântica caiu 50% nos últimos 12 meses. Isso quer dizer que o IBAMA e seus colaboradores estão fazendo com eficiência o trabalho a que foram incumbidos. Quer dizer: estão evitando a ação demolidora dos assassinos da Natureza. 
A propósito é bom que se diga que hoje 30 foi aberta a COP28, em Dubai, Emirados Árabes. 
COP é um encontro que reúne representantes de quase todos os países do nosso planetinha, cuja finalidade é discutir problemas provocados pela agressão ao clima. Coisa séria, seriíssima. 
O clima da Terra esquentou dois graus a mais neste ano de 2023.
Pois bem, a onça que habita nossas matas habita também a nossa imaginação e a imaginação dos romancistas, contistas, poetas e demais criadores de histórias infantis, infanto-juvenis e, por que não, historiadores preocupados com a preservação do meio ambiente. 
Como personagem a onça está em tudo quanto é livro que trata da fauna e a flora. E está também no teatro, no cinema e na música popular. 
Como tema da nossa música, ouça: COMO DOIS ANIMAISONÇA PINTADAÔ BAFO DE ONÇA
Desde já, e mais uma vez, recomendo  leitura dos livros de Ariano Suassuna e Guimarães Rosa. 
Uma pergunta: meu amigo, minha amiga, você sabe com que cor a onça foi pintada?


O MEU TIO IAUARETÊ

Em 1961, ou 62, o escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967) publicou o conto O Meu Tio Iauaretê. É um monólogo. O personagem fala com alguém invisível a sua frente. Originalíssimo. O personagem é um caçador de onça, que aos poucos se transforma numa onça. E mais não digo. A não ser que o referido conto integrou as páginas do livro Estas Estórias, publicado em 1969. Ouça-o aqui na interpretação do ator Lima Duarte:

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