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terça-feira, 11 de junho de 2019

JORNALISTAS&CIA HOMENAGEIA O RÁDIO


da esquerda para direita: Carlos Maglio, José Paulo Lanyi, Assis Ângelo e Luiz Carlos Freitas


Jornalistas de São Paulo foram premiados pela segunda vez no concurso promovido pela empresa Jornalistas&Cia para homenagear o padre Landell de Moura, gaúcho inventor do Rádio.
A entrega do prêmio aos jornalistas que se destacaram na cobertura dos seus trabalhos ocorreu ontem 10 no plenário da Câmara Municipal de São Paulo. Estive lá.
Landell foi um cientista dedicadíssimo. 
Intelectual, brilhante do seu tempo, Landell antecipou-se a Marconi quando levou aos brasileiros de São Paulo a fala de gente por ondas magnéticas. Mas, como sempre, o novo no Brasil é visto como nada. E aí perdemos para o italiano Marconi a oportunidade de sermos conhecidos no mundo como inventores do Rádio.
O resto a história c-a-p-e-n-g-a-m-e-n--t-e registra.
Assis
Os vencedores do 2º Prêmio Landell de Moura, escolhidos pelos jurados Carlos Maglio, José Paulo Lanyi, Assis Ângelo, Luiz Carlos Freitas e Arlete Taboada, são:
Âncora: José Paulo de Andrade (Bandeirantes).
Repórter: Maiara Bastianello (BandNews).
Comentarista: Carlos Alberto Sardenberg (CBN).
Programa Jornalístico: Jornal da Bandnews.
O jornalista Eduardo Ribeiro e o vereador Eliseu Gabriel merecem deste blog todo respeito pela história que estão fazendo.


HISTÓRIAS DO ALÉM



Já não há tantos e bons médiuns como antigamente.  É o que se depreende pelo noticiário recente.
O mineiro Zé Arigó,  que partiu para a Eternidade, aos 50 anos de idade, em 1971, marcou época. Nasceu pobre e morreu pobre, num acidente de carro. Ele jamais aceitou qualquer dinheiro  a título de doação pelo bem que fazia aos semelhantes. Em 1956 foi preso, acusado  pela prática irregular da medicina. O presidente Juscelino Kubistcheck o indultou. Ele não sabia bem o que era indulto, mas ficou sabendo logo depois. Em 1963, um padre o acusou de exorcismo etc. Centenas de pessoas se mobilizaram para fazer com que o presidente João Goulart o indultasse. Zé Arigó já então sabendo o que era indulto decidiu cumprir a pena que lhe fora imposta de 1 ano e 7 meses. Sem favor ou perdão presidencial.
E Chico Xavier, heim? 
Chico nasceu em 1910 e partiu em 2002. Era mineiro como Arigó. E como Arigó nunca aceitou paga pelo que fez em benefício a milhões de pessoas. Ele psicografou milhares de textos. Da sua biografia consta que publicou 451 livros. Os direitos autorais desses livros ele nunca aceitou, doando para entidades espíritas.
E vocês já ouviram falar do paraibano Euricledes Formiga?
Formiga nasceu em 1924 e nos deixou em 1983. Resistiu enquanto pôde a receber espíritos. Ele era alegre, bonachão, cheio de graça e vida. Publicou livros e até gravou um LP ao lado de José Soares Cardoso (acima).
Formiga chegou a psicografar ao lado de Chico Xavier, que o admirava.
E o paulistano Jorge Rizzini?
Rizzini nasceu em 1924 e foi juntar-se a Arigó, Chico Xavier e  Formiga, em 2008.
O Espiritismo é algo que foge à razão comum. A Ciência torce o nariz a esse fenômeno.
Rizzini psicografou obras de grandes nomes da poesia nacional e estrangeira, como: Luís de Camões, Edgar Allan Poe, Gonçalves Dias, Manuel Bandeira e Mário de Andrade.
O repertório do LP Compositores do Além é todo psicografado por  Rizzini. Os compositores são Lamartine Babo, Ataulfo Alves, Noel Rosa, Assis Valente, Francisco Alves, Vicente Paiva, interpretados por Roberto Amaral, Silvia Maria, Rosaly, Gilberto Santamaria, Adilson Godoy e  Neyde Fraga. Esse disco foi gravado nos estúdios da  rádio Eldorado, em 1982.
O mentor espiritual de Jorge Rizzini era Manoel de Abreu. Curiosidade: Rizzini, como Formiga, era jornalista e coube a ele  apresentar o primeiro programa de televisão (TV Cultura) sobre espiritismo.
João de Deus! Anotem: um pesadelo, uma vergonha, uma tristeza, um blefe.

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