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sábado, 19 de dezembro de 2020

2020, MAIS UM FIM DO MUNDO

Este é o 7º Natal que vivo sem ver as cores próprias da data.
Dezembro é um mês bonito, cheio de símbolos. Lembro disso.
Os cristãos sempre acreditaram que Cristo nasceu no dia 25 de dezembro.
Não, não. E não.
Ninguém sabe quando Cristo nasceu, mas há indícios que foi um cara incrível. Um cara que discutiu o seu tempo, que brigou com quem não prestava.
Particularmente, acho o Cristo um cara incrível.
O ano de 2020 foi um ano complicadíssimo, para todo o mundo.
2020, foi o ano que trouxe para o mundo o novo Coronavírus.
O novo Coronavírus empesteou o planeta, matando quase 2 milhões de pessoas, até agora. No Brasil, mais de 180 mil brasileiros e brasileiras.
A Peste Bubônica matou milhões e milhões de pessoas. A Gripe Espanhola, também.
Desde sempre doenças vão e voltam levando o povo à tumba, cova.
O fim do mundo é todo o dia.
Enquanto o vírus, a peste, a Covid-19, mata mundo e meio, o presidente do meu País não dá a mínima. Não à toa, no começo dessa peste, ele disse que o Corona não passa “de uma gripezinha”.
O cara presidente seguiu, e continua seguindo à risca, o presidente dos norte-americanos.
Lá, nos EUA, pesquisas indicam que 20% da população não se submeterão à vacina contra a Covid-19.
Os dois “líderes” são idiotas na acepção da palavra.
Idiotas também podem ser, na história, assassinos.
Hitler foi um idiota assassino.
Pesquisas no Brasil (DATAFOLHA), 12-12 indicam que 22% da população não aceitarão de modo algum uma vacina contra a Covid-19.
O ano de 2020 ficará para a história, por todo o tempo que esse tempo ainda poderá representar pra nossa vida.
No decorrer deste ano, neste espaço, procurei registrar a nossa história recente, viva, pelo viés da cultura popular. Incluindo a música.
Registrei, no decorrer de 2020, a história de quem fez história na arte popular.
Não custa lembrar, ou relembrar, a importância que Luiz Gonzaga (Rei do Baião) representa para o Brasil. Ele, Manezinho Araújo, Jackson do Pandeiro e tantos. Foram incríveis.
O Rei do Baião tem uma música muito bonita falando do Natal. CARTÃO DE NATAL
O Natal, identificado e comemorado como data do nascimento do Cristo, tem sido historicamente cantado e decantado por artistas do mundo inteiro. Em todos os ritmos, de todas as formas. Entre nós Simone, Ivan Lins e Chitãozinho e Xororó (abaixo).
No nosso acervo há milhares de músicas que tratam do Natal e Ano-Novo. Inclusive a belíssima Boas Festas do baiano Assis Valente, que matou-se de tristeza em 1958.
O Natal, em disco, no Brasil começou a ser registrado na terceira década do século passado. Com Madelou Assis (1915-1956). Ouça: PAPAI NOEL/FELICIDADE
Madelou foi a primeira cantora a gravar uma música, no Brasil, falando de Papai Noel. Curiosidade: a letra trata de um sequestro. 2020 é um ano que será lembrado por gerações e gerações.
A cultura popular está presente na nossa vida de todas as formas: na música, na dança, no filme, no teatro, na literatura…
No dia 16 de março de 2020 foi registrada a primeira morte provocada pela Covid-19.
No dia 17 de março de 2020, por não ter o que fazer, escrevi e publiquei o primeiro folheto de cordel tratando da peste Covid-19. Depois, mais três (ao lado).

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