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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

A LEVEZA DE KUNDERA NUM DE SEUS CLÁSSICOS

A história é boa e muito bem contada. Passa-se no decorrer da invasão russa em Praga, na República Tcheca, antiga Tchecoslováquia. No enredo se acham dois homens e três mulheres. 
Tereza é uma mulher simples que trabalha num banco. Certo dia, surge a sua frente um médico muito bem quisto num hospital onde dá expediente. Seu nome: Tomas. 
Os personagens aqui já citados vivem sob o regime comunista. 
A segunda mulher que aparece no romance A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera, é uma artista plástica chamada Sabina. 
Além de Tereza, Tomas e Sabina, surge de repente o casal Franz e Marie Claude. 
Tomas e Tereza é um casal como outro qualquer da vida real. Ela é independente, tem o seu trabalho e tal. Ele é do tipo libertino, daqueles que não se controlam diante de um rabo de saia. Tereza não liga, tanto que um dia descobre Sabrina na vida do marido. Chega até a ir ao ateliê da artista. Dão-se bem. Lá pras tantas, Sabina tira a roupa e o mesmo faz Tereza. Riem, enquanto Sabina lhe conta sua história. 
A história de Kundera ganha ritmo quando Sabina se muda de cidade indo pra Suíça, onde faz amizade com um casal de idosos muito ricos. Nesse meio tempo, Sabina dá em cima de um professor nomeado pelo autor como Franz. 
O fim da história é interessante, mas não vou adiantar. Acrescento, porém, que o médico cai em desgraça ao ter publicado no jornal de linha comunista uma carta em que sugere que os líderes do partidão ceguem os olhos como fez o personagem  Édipo.
Quanto ao casal Franz e Marie, bom... 
Recomendo a leitura do belíssimo A Insustentável Leveza do Ser.
Kundera (1929-2023) era de origem tcheca.

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