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quinta-feira, 8 de julho de 2021

FERNANDO COELHO, UM POETA MÁGICO!

Os poetas nascem dos sonhos. 
Os sonhos existem para revigorar a vida. Sem poemas e poetas a vida seria uma merda. 
Os poetas nos mostram, normalmente, o que não vemos nessa vida doida. Nos seus detalhes, formas e cores. 
O poeta baiano Fernando Coelho, de Conceição do Almeida, jornalista de definição racional, faz da vida sonho e do sonho poesia. 
Eu conheci Fernando num ano qualquer do século passado. Na TV Globo. 
Trabalhamos juntos. Ele, na Chefia de Reportagem e eu, na produção jornalística. 
Depois dos exaustivos dias úteis, finalmente chegavam os sábados e domingos. E feriados, às vezes. Era quando saíamos para bebericar nas igrejas de boa-fé. 
Conversa vai, conversa vem, a noite ficava pequena para tantas palavras bonitas ouvidas por mim do poeta Fernando. 
O tamanho da poética coelhense é sem tamanho. Desenvolta e bela. 
Falávamos sobre tudo, incluindo desigualdade social, discriminação, preconceito e tudo mais. 
Sempre foi cidadão sem papas na língua. 
O que diria Fernando Coelho sobre o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do sul? 
O governador declarou-se gay. E daí? 
Tivemos muitos encontros por aí afora. Em Salvador, inclusive. 
O compositor e cantor de voz arrastada Nélson Cavaquinho entusiasmou-se uma vez quando lhe apresentei o poeta. Perguntou-me: “Quem é esse rapaz que só agora você me apresenta?”
Foi bom ouvir os dois cantarem. Nélson, ao violão. 
Flores em vida, não é mesmo? 
No panteão dos poetas, Fernando Coelho vive à vontade. 
Ele é o próximo entrevistado do radialista Carlos Sílvio. Será nesta sexta-feira (9/7), ao vivo, às 20h30, pelo canal de YouTube Paiaiá na Conectados
Fernando já preencheu em livros todos os meses do ano: 12. 
Não custa lembrar aos esquecidos que o poeta até já disponibilizou versos pra música. Coube a Zeca Bahia (1950-2018) a tarefa de melodiar os versos. Foi daí que surgiu a canção Estrela Reticente, gravada pelo cantor de muitos timbres Jessé (1952-1993). 
 
 
 
Sobre Fernando Coelho, leia mais: 

OSWALDO MENDES, LIÇÃO DE VIDA E ARTE

Brasil, meu Brasil brasileiro...
O nosso país é de dimensões continentais e ocupado por uma gente briosa e trabalhadora .
Nossas artes e artistas são de uma beleza especial, única no mundo.
Carlos Gomes e Ary Barroso foram alguns dos primeiros artistas a levar o nome Brasil ao mundo. 
Em todas as áreas da convivência humana nossos artistas se acham fazendo bonito. Oswaldo Mendes, paulista de Marília, é um desses nomes que tão belamente nos encantam e nos representam por aí afora.
O radialista Carlos Silvio fez ontem 7 uma entrevista primorosa com Mendes. Acompanhem, vale a pena:

LUGAR DE MILITAR É NO QUARTEL

"O meu Exército...". 
A frase aí foi dita várias vezes pelo presidente Bolsonaro. E mais, disse outro dia: "As minhas Forças Armadas".
Definitivamente: as Forças Armadas são organismos do Estado e não de pessoas, seja quem for.
A insistência do presidente em repetir esses "mantras" nos deixa, sociedade civil, de orelhas de pé, de prontidão.
É claro, claríssimo, que Bolsonaro quer pra si o poder por tempo indeterminado. Noutras palavras: Bolsonaro é por natureza um golpista.
A nota oficial que as três Forças soltaram ontem 7 contra o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, é lamentável. Uma peça de ficção que reflete precisamente a insanidade absolutista do ex-capitão que ocupa a cadeira mais poderosa do País.
A posição das Forças Armadas deveu-se, equivocadamente, à fala de Aziz.
Ao dar voz de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, o presidente da CPI em nenhum momento denegriu o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. Lamentou, apenas, o "lado podre" dessas forças.
As Forças Armadas são necessárias e importantíssimas à vida de um país.
No governo Bolsonaro há mais de 6mil militares, da ativa e da reserva, ocupando postos civis.
Lugar de militar é no quartel. 
 

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