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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

MULHER CRIA, HOMEM MATA

É da natureza: a mulher cria e o homem mata. E talvez por isso, para vingar-se da sabedoria, que lhe é própria, o feminino mata o masculino, no caso a escorpiã. E para vingar-se, também, o masculino desenvolve, na natureza, o papel ridículo de engravidar. Caso do cavalo marinho.
Deus é masculino e também feminino.
Ao longo da história são incontáveis os homens que se fizeram heróis pelas lutas que travaram. Ao longo da história há também, inúmeros exemplos de mulheres que se tornaram heroínas pela coragem demonstrada nos campos de batalha.
Cabeleira e Antonio Silvino foram os mais famosos bandoleiros do Nordeste antes do pernambucano cangaceiroVirgulino Ferreira da Silva, Lampião.
Ali por 1927, o Diabo Loiro sequestrou e estuprou uma parente próxima de apenas 13 anos: Dadá, que entraria no Bando de Lampião logo depois de Maria Bonita.
Maria Bonita abandonou marido para seguir o destino do Rei do Cangaço. à época, ela tinha 18 anos de idade e morreu 20 anos depois, durante a emboscada da Polícia Alagoana, em Angico, SE.
Freud explica.
A emboscada que resultou na morte de Bonita, ocorreu no fim da madrugada do dia 28 de julho de 1938.
Essa história ouvi de uma cangaceira sobrevivente: Sila, mulher do cangaceiro Sereno. Ela contou-me isso em entrevista , ao vivo, que fiz no correr do Programa São Paulo Capital  Nordeste, que apresentei na rádio Capital AM 1040.
Hoje, tanto tempo depois, lembro de outras histórias do cangaço e de personagens como a própria Sila, nordestina de Sergipe. Dadá nasceu em 1915 e morreu na Bahia, sua terra, onde também morreu o seu companheiro, Diabo Loiro,conhecido por Corisco.


 
Sila, de batismo, Ilda Ribeiro morreu num hospital de São Paulo no dia 15 de fevereiro de 2005.
Viva as mulheres!

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