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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

PAPETE E SAPIRANGA CANTAM JOÃO DO VALE

Na Asa do Vento
Papete e Sapiranga
Cantam
João do Vale


Da terra de Gonçalves dias, Ferreira Gullar e Papete, de batismo (José de Ribamar Viana) João Batista do Vale
Completaria amanhã, 11 de Outubro, 81 anos de idade.
João do Vale, foi um cidadão brasileiro.
Ajudante de pedreiro, pedreiro, marmiteiro, garimpeiro, compositor, cantor, tudo de forma autodidata esse cidadão foi na vida.
A sua vida não foi fácil, como se vê.
Quinto entre os oito filhos da família, sumiu de casa sem as bênçãos dos pais. Arriscou-se a cada esquina. Dançou miudinho. Comeu o pão que o diabo amaçou. E chorou gritando o nome da mãe que não o via.
E assim fez-se gente o João da terra de Gonçalves Dias, Fereira Gullar e Papete.
Enquanto garimpava pepitas, ainda adolescente, dava vida a palavras em cascalho.
Marlene foi a primeira cantora a gravar uma musica sua.
Depois vieram dezenas e dezenas de outros artistas e ele ficou famoso, mas não guardou dinheiro e morreu pobre, sozinho, numa cama de varas de casebre da sua Pereira Natal. (1933-1996).
Esta história será contada no Teatro Martins (Penha-SP), pelo cantor e compositor SAPIRANGA e pelo Multi-instrumentista PAPETE, em única apresentação no dia 17 de Outubro, às 20h. (Centro Cultural da Penha - Penha-SP.
‘Resolvemos contar a história de João do Vale, por ser uma história bem brasileira, de um grande brasileiro, infelizmente já quase esquecido entre nós’, disse ao Bolg o cantor compositor baiano SAPIRANGA, idealizador do espetáculo junto ao pesquisador de música brasileira Bruno Reis. Na Asa do Vento é um espetáculo que reuni 14 músicas e tem a duração de 1:10. Dele participam: O convidado especial Papete (Percussão e Canto), Daniel Velloso (Violão 7 Cordas, Bandolim) e Ana Eliza Colomar (Violoncelo e Flauta). Direção Artística de Marina Machado.
Ah, sim! Participarei do espetáculo lembrando umas ‘coisinhas’ que me ficaram guardadas na memória, dos meus encontros com João.
FERREIRA GULLAR
Ontem, o Poeta maranhense, Ferreira Gullar, de batismo José Ribamar Ferreira, 84 tornou-se imortal da Academia Brasileira de Letras, ABL. Gullar que publicou o seu primeiro livro aos 19 anos,(
Um pouco acima do chão) passa a ocupar a cadeira nº 37, que já pertenceu a Antonio Gonzaga, Alcântara Machado, Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand, João Cabral de Melo Neto e Ivan Junqueira. Parabéns ao Poeta!







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