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terça-feira, 4 de maio de 2021

UM ANO SE ALDIR BLANC

Hoje 4 está fazendo um ano que o compositor mineiro Aldir Blanc partiu para a eternidade, vítima da Covid.
Aldir Blanc, compositor e médico, era mineiro e deixou uma obra musical espetacular.  
Conheci Aldir Blanc na extinta casa de espetáculos Revivendo, no bairro paulistano de Pinheiros.
Viva Aldir!




A VIDA COMO TRAGÉDIA...

Trovadores, jograis, brincantes...
Trovadores eram poetas que cantavam. Da nobreza. 
Jograis eram artistas populares, digamos assim. Como os brincantes.
Esses artistas começaram mostrar a cara e o talento ali pelo século V, início da Idade Média.
Os trovadores costumavam cantar em quadras, mais ou menos como faziam os cantadores repentistas portugueses dos primórdios. 
Marques Sardinha (1849 -1941) e Maria Barbuda (1869 - 1956), por exemplo, formaram um par que trasbordava poesia no canto à viola. 
Uma vez alguém perguntou a Sardinha uma definição de si próprio: 

"Primeira sou lavrador
segunda sou musiqueiro
a terceira sou cantador
E a quarta sou putanheiro"

Os primeiros cordelistas e poetas repentistas brasileiros se expressavam também em quadras.
Na segunda parte do século XIX, o paraibano de Patos, Silvino Pirauá de Lima (!848 - 1913), deixou a quadra de lado e investiu na sextilha, cujo os versos formam estrofes com rimas no 2°, 4° e 6°.
Com o cordel, A vida como tragédia/ E um cego por testemunha, volto aos primórdios. Tomara que vocês gostem. 
 

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