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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

E ESSE NEGÓCIO DE JINGLE BELL, HEIN?

Não tem jeito, é pá, puf.
O ano novo vai chegando, o ano velho vão saindo, gente nova vai chegando, gente de idade e de toda a idade vai também saindo, para dar vez a quem está chegando.
Há muito já passa de 7 bilhões o número de pecadores habitando este planetinha de meu Deus do Céu.
A vida é um passeio, não pelo Éden, propriamente.
oE tudo muito louco. E depois da invenção do capitalismo, tudo ficou ainda mais doido. E tome data disso, data daquilo etc.
Aniversário de tudo vira data comemorativa para extrair dos bolsos o que há lá, seja o dinheirinho para o leite, para o arroz, para o feijão, enfim o corpo pede prazer. E comemos peixes, carnes e tudo o mais, basicamente enchendo-nos de lixo.
E a nossa mente, hein? Nesse passeio por cá preciso se faz que escolhamos com categoria o que comemos e o que pomos na mente. Pois, enfim, a mente guarda tudo o que recebe. Isto é, quando nós e ela, a mente, queremos.
É aniversário disso, é aniversário daquilo, é a chegada do verão, do outono, das outras estações. Todo dia é dia de algo, de alguém, de alguma coisa.
Hoje por exemplo é dia do museólogo, do migrante, do mergulhador, de Nossa Senhora do Ó, que dá nome a um bairro paulista, e do Autista, data que serve para lembrarmos e discutirmos a questão do autismo no Brasil e no mundo.
Trezentos e sessenta e cinco dias formam um ano, de acordo com o calendário gregoriano que quase todo mundo adota. É a tal coisa pá, puf, chegou o Natal. A 25 de Março, a rua das bugigangas, das coisas baratas, dos desejos insatisfeitos está fervilhando.
Pois é, e Jesus Cristo não nasceu nem no dia 24, nem no dia 25 de dezembro, isso é tudo invenção do povo, do povo que quer ganhar dinheiro e do povo que quer gastar dinheiro.

E esse negócio de jingle bell, hein? Mas história é história e o Instituto Memória Brasil, o IMB, guarda tudo que é história. No seu acervo há centenas e centenas, milhares, de músicas que tratam do tema Natal e Ano Novo, em inúmeros idiomas. Detalhe: Milhares e milhares de compositores mundo afora compuseram em homenagem ou lembrança da data. É do baiano Assis Valente a obra prima Boas Festas. É isso.

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