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quarta-feira, 12 de abril de 2017

O HOMEM E O NADA

Os meios de comunicação não param de noticiar a lista do Ministro Fachin, do STF, que revelou ao Brasil quase uma centena de políticos graduados em processos de investigação por falcatruas de que estão sendo acusados. Os cinco ex presidentes da República vivos, FHC, LULA etc, foram arrolados em denúncia de corrupção. Da lista ainda constam 12 governadores, 8 ministros do Temer, os presidentes do senado e da Câmara, e por aí vai.
Mas não é disso que eu quero falar.

Eu quero falar de todos nós, pobres seres, que estamos perdendo o bom hábito de nos cumprimentarmos com palavras simples e que existem em todas as línguas e dialetos do mundo: Bom dia, boa tarde, boa noite.
Estamos, cada dia mais, caindo no lodo do niilismo, o mesmo em que se enfiaram Schopenhauer e Nietzshe.

Somos nada ou mais ou menos do que nada?
Como niilistas passivos ou ativos não teremos, mesmo, saída?
Nascemos para que? Por que...?
EStamos sim nos perdendo, nos afundando no escuro poço do niilismo.
Há muitos credos e crenças e igrejas para todos os tipos de dores.
A cada dia cresce mais o desprezo do homem pelo homem e a exploração do homem pelo homem, a mais valia a que se referia Marx.
Já não cumprimentamos os nossos semelhantes com as saudações mais comuns.
Estamos também perdendo o hábito de nos abraçar, de apertar a mão das pessoas que circulam a nossa volta.
Ao perdermos esses hábitos tão simples perdemos, também, o amor, o carinho, o respeito ao próximo.
E corremos, e corremos rumo ao Nada...
Nossos governantes fecham os olhos diante das necessidades primárias do povo, recusando o que é de direito e se acha como garantia na Constituição, como educação, saúde, trabalho, respeito.
Na Constituição de 88, hoje cheia de remendos, há o Artigo que garante que "somos todos iguais".
Na verdade, na verdade, somos iguais apenas na visão de Deus.

MULHER, VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO

Das 26 unidades federativas, o Rio de Janeiro é a que mais concentra mulheres. Depois vem o Distrito Federal, Pernambuco, Alagoas e São Paulo.
Economicamente, o Rio de Janeiro está quebrado.
Brasília, para muita gente, é uma espécie de Ilha da Fantasia, onde políticos deitam e rolam.
Pernambuco traz no seu bojo, uma história de muitas lutas e também de corrupção. No começo da segunda parte do século 17, a terra do poeta João Cabral de Melo Neto foi governada por breve tempo por um português de nome Jerônimo Furtado,  envolvido em corrupção até o pescoço, vejam só.
Alagoas é, infelizmente, o Estado com maior índice de violência.
São Paulo, que ocupa o 5º lugar entre as unidades federativas com o maior número de mulheres é simplesmente a maior do País.
Os números que colocam a mulher em maior quantidade nessas regiões são da última pesquisa concluída e apresentada ao público pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, em 2014. Pois bem, até aí apenas um espanto que debitamos à curiosidade comum.
No Brasil há mais mulheres do que homens. E nem carece dizer que, mais das vezes, as mulheres valem muito mais que muitos homens pela coragem e iniciativa que tomam para sobreviver e educar seus rebentos.
A educação é o caminho mais curto para livrar a sociedade do mal da violência.
A cada nova pesquisa do IBGE nos são revelados dados que mostram números crescentes de mulheres chefes de família.
Comparado aos homens, é diminuto o número de mulheres que se acha cumprindo pena nos presídios brasileiros. Apesar disso, as mulheres são as pessoas que mais sofrem na unha de homens lamentáveis. Quer dizer: a violência contra mulheres e meninas nos próprios lares em que vivem, ou seja no seio familiar, é crescente e preocupante.
Dados indicam também que a cada onze minutos uma mulher é estuprada.
A participação feminina na vida cotidiana tem crescido positivamente.
Hoje a mulher se acha em tudo quanto é profissão.
É uma mulher a pessoa que pilota o avião que carrega para cima e para baixo o presidente da República em exercício, Michel Temer, por exemplo.
A mulher se acha no teatro, no cinema, na dança, no campo, na rua, na música e no meu coração.
A propósito, acaba de me chegar às mãos um texto lido pela cantora Lu Vitty em recente show no Centro Cultural. Este:



Segundo o Atlas da Violência no país, dados afirmam que a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em qualquer espaço público no Brasil;



as chances de jovens pretos e pardos morrerem por homicídios são 147% maiores do que de jovens de outros grupos étnicos no Brasil;




um jovem de 21 anos, idade de pico das mortes por homicídios, e com menos de 7 anos de estudo tem 17 vezes mais chances de ter uma morte violenta do aquele que chega ao ensino superior no Brasil;



líder mundial de mortes de transexuais, a cada 28 horas um homossexual morre no Brasil; 



a situação socioeconômica é um fator determinante para o risco de morte no Brasil;

A violência sexual é a principal violência sofrida por crianças até nove anos no Brasil .




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