Mas não é disso que eu quero falar.
Eu quero falar de todos nós, pobres seres, que estamos perdendo o bom hábito de nos cumprimentarmos com palavras simples e que existem em todas as línguas e dialetos do mundo: Bom dia, boa tarde, boa noite.
Estamos, cada dia mais, caindo no lodo do niilismo, o mesmo em que se enfiaram Schopenhauer e Nietzshe.
Somos nada ou mais ou menos do que nada?
Como niilistas passivos ou ativos não teremos, mesmo, saída?
Nascemos para que? Por que...?
EStamos sim nos perdendo, nos afundando no escuro poço do niilismo.
Há muitos credos e crenças e igrejas para todos os tipos de dores.
A cada dia cresce mais o desprezo do homem pelo homem e a exploração do homem pelo homem, a mais valia a que se referia Marx.
Já não cumprimentamos os nossos semelhantes com as saudações mais comuns.
Estamos também perdendo o hábito de nos abraçar, de apertar a mão das pessoas que circulam a nossa volta.
Ao perdermos esses hábitos tão simples perdemos, também, o amor, o carinho, o respeito ao próximo.
E corremos, e corremos rumo ao Nada...
Nossos governantes fecham os olhos diante das necessidades primárias do povo, recusando o que é de direito e se acha como garantia na Constituição, como educação, saúde, trabalho, respeito.
Na Constituição de 88, hoje cheia de remendos, há o Artigo que garante que "somos todos iguais".
Na verdade, na verdade, somos iguais apenas na visão de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário