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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

PELÉ, UMA LENDA NA TERRA E NO CÉU


 
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O mundo acaba de perder aquele que foi o maior craque de futebol de todos os tempos: Pelé, aos 82 anos de idade.
O mineiro de Três Corações Edson Arantes do Nascimento, Pelé,  acaba de morrer de câncer às 15:56hs no Hospital Albert Einstein. Nesse hospital ele se achava internado desde o último 29 de novembro, há exatamente um mês.
Pelé começou sua carreira no Santos. Tinha 15 anos de idade em 1955 quando pra todos os efeitos marcou seu primeiro gol. Foi contra o Corinthians de Santo André,  SP. Dois anos depois o técnico Feola o levou para integrar o time que representaria o Brasil na Suécia. E foi lá, na Copa de 58, que ele mostrou a que vinha. 
Pelé marcou uma porrada de gols. o milésimo ele o marcou em João Pessoa, em confronto com o Botafogo paraibano. LEIA: PELÉ, 80 ANOS
Em texto publicado na edição de 8 de março de 58, na Revista Manchete Esportiva, o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues chamou pela primeira vez Pelé de Rei. Confiram: MEU PERSONAGEM DA SEMANA
"Todo mundo já esperava a morte de Pelé, mas ao acontecer isso todo mundo ficou surpreso. Um choque!", disse pesaroso o cartunista Fausto Bergocce. "Inacreditável!", acrescentou. 
Eu, particularmente, nunca fui torcedor do Santos. Não desconheço, porém, que Pelé foi desse time o maior jogador. E também das seleções de 1958 e 1970. Insuperável. Com ele em Campo, o impossível saía dos seus pés. 
Vocês aí assistiram o filme Pelé Eterno?
Pelé Eterno é um filme do diretor Aníbal Massaini, que me convidou pra auxiliá-lo na escolha da trilha sonora. Fiz isso. No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, se acham centenas de músicas que tratam de Pelé. O filme de Massaini abre com uma música do paraibano Jackson do Pandeiro: Rei Pelé.
Pelé chegou a meter-se na política, mas sem disputar nenhum cargo eletivo. Explico e lembro: FHC criou o Ministério dos Esportes e o convidou para assumí-lo. História. 
Lá em cima tem jogo. Grandes craques lá estão. Garrincha, por exemplo. 
Como Pelé não há outro. E dificilmente haverá.
Curiosidade: Pelé compunha, tocava e cantava. Existem também muitas músicas sobre ele.
Pelé chegou a cantar com Elis Regina e Jair Rodrigues.
 
 

BRASÍLIA EM POLVOROSA

 A tarde de terça-feira de 29 de dezembro de 1992 fervia, em Brasília. Como hoje, quinta.

Naquele dia de exatos 30 anos atrás o carioca boçal Fernando Collor de Mello era posto entre a cruz e a espada. Sobre ele pesavam acusações de corrupção. PC Farias, seu testa de ferro fazia tudo para encher os bolsos de dinheiro público. 

Hoje 29 policiais federais foram a campo em sete Estados com 32 mandados de prisão e de busca e apreensão. A ordem foi dada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. O alvo tinha a ver com os responsáveis pelo quebra-quebra geral na noite de 12 último após a diplomação de Lula como novo presidente da República. 

Na tarde de 29 de dezembro de 1992 Collor encaminhou ao Senado carta em que anunciava a renúncia do cargo de presidente. Foi lida e tal. Logo após foi aberta no Senado a sessão que resultaria em impeachment e suspensão dos direitos políticos por oito anos. Isso já na madrugada de 30.

No final da manhã de hoje Lula anunciou os dezesseis nomes que ainda faltavam para formar o grupo de 37 ministérios do governo que iniciará no próximo dia 1º. 

A propósito da posse de Lula milhares de policiais civis e militares, estaduais e federais, estarão mobilizados e atentos para agir diante de qualquer movimento suspeito.

Lula ainda não decidiu se vai desfilar em carro aberto ou não. 

Há 30 anos, logo após a queda de Collor, escrevi o livro 20 Dias que Sacudiram o Brasil. Não foi publicado. Os originais desse livro foram achados num lugar qualquer do Instituto Memória Brasil, IMB. Tem textos de apresentação, prefácio e posfácio dos colegas jornalistas José Nêumanne, Audálio Dantas (1929-2018) e Fernando Coelho. 

Voltarei ao assunto.



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