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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

FIM DE SEMANA EM TAUBATÉ


Até os anos de 1950, por ai, o Brasil era uma enorme fazenda. Uma fazendona.
Ali pelos finais de 1950 o Brasil passou a se ilustrar, a viver melhor, mesmo com uma imensa quantidade de brasileiros analfabetos.
Hoje somamos cerca de 12 milhões de brasileiros que têm dificuldade em distinguir um "o" de uma roda de caminhão. Mas avançamos, né? Há! Ainda temos hoje algo em torno de 30 milhões de brasileiros que leem sem saber o que estão lendo, estes são os "famosos" analfabetos funcionais". É uma pena. Eu nasci numa capital. Sou de João Pessoa, PB. Minhas férias de estudante eu passei no interior paraibano. Brinquei muito de colher feijão, milho, inhame, macaxeira, batata doce... Também espantei como espantalho vivo, os passarinhos que enxiam o bico de arroz molinho, gostoso, como se leite fosse. Belê!
Nesse ultimo fim de semana revivi emoções do meu passado em Alagoinha, PB.
Fiz parte de verdadeiros quadros da natureza, como esse ai em cima clicado pelo meu mais novo amigo de infância Mario, o Chileno.
Foi bom demais estar ao lado de Mário, Hélio, do Carlos, do cantor Saturno (Moreno)companheiro da Ieda, da Stella, da Beatriz, da Rosa, da Benê, do Robson, do menino Vitor e da mãe, Renata.

Foi bom demais esse fim de semana a mim concedido pela namorada Lúcia.
Essa curtição toda nesse fim de semana foi em Taubaté, terra bonita e gostosa do grande Monteiro Lobato. 
Lobato foi um ser incrível. Um grande criador de personagens, de histórias infantis. Politicamente, porém, Lobato decepcionou a muita gente. Ele como Luiz da Câmara Cascudo, nosso maior estudioso do comportamento humano e do Folclore, certamente estaria vociferando contra a péssima campanha política que nos levará a um ganhador. Tomara que esse ganhador seja a povo brasileiro.
Ai a cima há fotos que me flagram curtindo a natureza e o que a natureza nos dá: como a cachaça, por exemplo.Estive no alambique do mestre Jair e lá encontrei muitas pessoas incríveis, a partir do próprio Jair.
No alambique artesanal do Jair Presoto foi apresentado a Luiz, Lelé, José Esquerdinha, Adriano e outros mais da linhagem de Tonico e Tinoco.
O alambique de Jair esta instalado numa fazenda construída por escravos há uns 200 anos, pelo menos.
A fazenda do Jair está intacta, pelo menos no tocante à casa grande. Foi lá que Jair e seus filhos, todos, nasceram sob os auspícios do saber das parteiras.
No Brasil há, hoje, cerca de três mil parteiras. 
As parteiras são mães do povo, tão deusas. Meus respeitos a elas.
É isso, amigos, e pensar que no texto de hoje eu ia falar de piadas caipiras, das coisas de Cornélio Pires.
Cornélio foi o pioneiro em gravação da música de viola, de música de caipira, como dizia a Inezita Barroso. 
Cornélio Pires gravou a primeira moda em 1929: Jorginho do Sertão. Ele, Cornélio, era de Tietê, SP, mesma terra em que nasceu esse "coiso" ai chamado Michel Temer. Mas essa é outra história. Há! Ia-me esquecendo de dizer a coisa curiosa do Alambique de Jair. Ele, Luis, chegou como saiu: montado num trator de ultimo título. 

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