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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

PELO BEM, PELO MAL, RENAN E BELCHIOR


Depois da postagem abaixo, sob o título Jagunços e Coronéis no Congresso Nacional, muita gente me telefonou; mas me telefonou por saber que é mais fácil me telefonar do que mandar mensagem por e-mail. Pois bem, termino a postagem perguntando em qual situação se enquadra o Cunha, entre jagunços e coronéis. Muitos disseram que o capeta Cunha se enquadra nas duas situações. E o Renan?

O alagoano Renan Calheiros é mais capeta do que o capeta Cunha. Os dois se merecem, não é mesmo? Inclusive na cadeia...O Renan está com 9, 10 ou 11 processos no STF, ainda não é réu, mas vai virar já já. Ciente disso, começa a jogar o anzol no lago para pescar. Na última tentativa deu-se mal, pois a presidente do STF, Carmen Lúcia, refugou.
O Renan é muito esperto. Ele aproveitou a prisão de policiais legislativos para atingir o Judiciário. Fazendo isso, ele chamaria a atenção de todo mundo do seu interesse e teria às suas mãos a presidente, seu alvo, mas ela entendeu isso muito rapidamente e não foi ao encontro que os coleguinhas da imprensa dizem que foi programado pelo presidente Temer. Na verdade foi o Renan que pediu a Temer para programar esse encontro. Quebrou a cara. Simples: depois de chamar a atenção para si, ele estaria frente a frente, numa boa, com a presidente do STF, tudo bem tramado.
No próximo dia 03, a Doutora Carmen Lúcia vai por em julgamento no STF algo que certamente o presidente do congresso não vai gostar.
Pois é, falávamos de jagunços e coronéis. E como uma coisa puxa outra, lembrei-me de outro alagoano. Só que esse, incrível, no boníssimo sentido. No sentido de cidadão, cidadania. Talento, arte e artista. Lembrei-me de Graciliano Ramos, autor da obra prima Vidas Secas. Esse romance, o quarto da carreira de Graciliano, trata do que trata o livro do mineiro Guimarães Rosa, ou seja: de cangaço, cangaceiro, de vida dura que é e sempre foi o sertão do Nordeste e do Sudeste. E de uma constatação triste:  cangaço, jagunço e cangaceiro, mais coronéis dá  nisso que vivemos hoje: a lei fora dos trilhos, querendo voltar aos trilhos. E voltará!
Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892.


BELCHIOR

Taí um cara que eu gosto muito, Belchior. Conheci o Bel, como os amigos o chamam, Lá pros 80 do século passado. Ele frequentava minha casa e tal, e no tempo que eu ainda era casado. Os meus meninos gostavam de tirar umas com seu bigode e seu jeito de falar e de cantar. Eu continuo gostando do Bel e tentando entender a razão que o faz nunca mais a mim telefonar: 36614561. Hoje, como todos os dias, é dia do Bel; amigo meu e de tanta gente bonita. Daqui deste ponto mando prá ti, Belchior, um abraço bonito e forte: e parabéns pelos 70 anos que vc completa nesta quarta feira de outubro de 2016.
Ah! Você sempre falava da importância dos maestros Carlos Gomes, Vila Lobos e do seu conterrâneo Alberto Nepomuceno. Aliás, lembro agora, você me pediu para escrever um livro sobre o Nepomuceno. Olhe, se você voltar prá comer o bacalhau que você tanto gosta na minha casa eu escreverei, mesmo cego, como hoje estou um livro sobre você e sobre o seu, que também é meu ídolo Nepomuceno.
Um beijo!



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PELO BEM, PELO MAL, RENAN E BELCHIOR


Depois da postagem abaixo, sob o título Jagunços e Coronéis no Congresso Nacional, muita gente me telefonou; mas me telefonou por saber que é mais fácil me telefonar do que mandar mensagem por e-mail. Pois bem, termino a postagem perguntando em qual situação se enquadra o Cunha, entre jagunços e coronéis. Muitos disseram que o capeta Cunha se enquadra nas duas situações. E o Renan?

O alagoano Renan Calheiros é mais capeta do que o capeta Cunha. Os dois se merecem, não é mesmo? Inclusive na cadeia...O Renan está com 9, 10 ou 11 processos no STF, ainda não é réu, mas vai virar já já. Ciente disso, começa a jogar o anzol no lago para pescar. Na última tentativa deu-se mal, pois a presidente do STF, Carmen Lúcia, refugou.
O Renan é muito esperto. Ele aproveitou a prisão de policiais legislativos para atingir o Judiciário. Fazendo isso, ele chamaria a atenção de todo mundo do seu interesse e teria às suas mãos a presidente, seu alvo, mas ela entendeu isso muito rapidamente e não foi ao encontro que os coleguinhas da imprensa dizem que foi programado pelo presidente Temer. Na verdade foi o Renan que pediu a Temer para programar esse encontro. Quebrou a cara. Simples: depois de chamar a atenção para si, ele estaria frente a frente, numa boa, com a presidente do STF, tudo bem tramado.
No próximo dia 03, a Doutora Carmen Lúcia vai por em julgamento no STF algo que certamente o presidente do congresso não vai gostar.
Pois é, falávamos de jagunços e coronéis. E como uma coisa puxa outra, lembrei-me de outro alagoano. Só que esse, incrível, no boníssimo sentido. No sentido de cidadão, cidadania. Talento, arte e artista. Lembrei-me de Graciliano Ramos, autor da obra prima Vidas Secas. Esse romance, o quarto da carreira de Graciliano, trata do que trata o livro do mineiro Guimarães Rosa, ou seja: de cangaço, cangaceiro, de vida dura que é e sempre foi o sertão do Nordeste e do Sudeste. E de uma constatação triste:  cangaço, jagunço e cangaceiro, mais coronéis dá  nisso que vivemos hoje: a lei fora dos trilhos, querendo voltar aos trilhos. E voltará!
Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892.


BELCHIOR

Taí um cara que eu gosto muito, Belchior. Conheci o Bel, como os amigos o chamam, Lá pros 80 do século passado. Ele frequentava minha casa e tal, e no tempo que eu ainda era casado. Os meus meninos gostavam de tirar umas com seu bigode e seu jeito de falar e de cantar. Eu continuo gostando do Bel e tentando entender a razão que o faz nunca mais a mim telefonar: 36614561. Hoje, como todos os dias, é dia do Bel; amigo meu e de tanta gente bonita. Daqui deste ponto mando prá ti, Belchior, um abraço bonito e forte: e parabéns pelos 70 anos que vc completa nesta quarta feira de outubro de 2016.
Ah! Você sempre falava da importância dos maestros Carlos Gomes, Vila Lobos e do seu conterrâneo Alberto Nepomuceno. Aliás, lembro agora, você me pediu para escrever um livro sobre o Nepomuceno. Olhe, se você voltar prá comer o bacalhau que você tanto gosta na minha casa eu escreverei, mesmo cego, como hoje estou um livro sobre você e sobre o seu, que também é meu ídolo Nepomuceno.
Um beijo!



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