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terça-feira, 3 de novembro de 2020

O BOM E O PÉSSIMO JORNALISMO

O que é jornalismo, você sabe o que é jornalismo?
Jornalismo é a via, que torna público os fatos do dia a dia.
Há dois tipos de jornalismo, o bom e o mau, o bem feito e o mau feito.
O jornalismo mal feito é chamado de jornalismo marrom.
O bom jornalismo serve de base para qualquer historiador. O ponto de partida para a reconstituição de um fato histórico.
A TV Globo é uma das 5 maiores emissoras de TV do mundo. Conquistou, inclusive, vários prêmios internacionais.
Trabalhei na Globo e aprendi muito, na Globo.
Aprendi também na Folha, no Estadão, onde ocupei o cargo de chefia de reportagem política etc.
O que ouvi na Globo sobre o passamento do ator que dava voz à personagem plumada Louro, irritou-me.
Esse não é o tipo de bom jornalismo, com certeza.
É compreensível esse destaque às personagens, ator e ave.
O que não é compreensível é o exagerado destaque dado ao louro que ora está sem "voz".
Todos os dias morrem grandes poetas, poetas repentistas, como Valdir Telles, cantores, escritores, atores...
Normalmente a Globo dispende pequeníssimos espaços a artistas mortos no dia a dia.
É tudo muito triste, quando não, incompreensível, o que se vê na Globo. Detalhe: respeito a Globo e os colegas jornalistas que lá trabalho. Repito: aprendi muito com a Globo. Leia: https://www.portaldosjornalistas.com.br/jornalista/assis-angelo/
É claro que estou sempre de olho no noticiário local e internacional, embora hoje cego dos olhos.
O mundo está de olho nos Estados Unidos da América, EUA. Hoje é dia de eleição à presidência dos EUA.
A Casa Branca amanheceu com barricadas.
O País, com seus 50 Estados, está nervoso. 
Trump sairá vitorioso dessa nova campanha? 
Trump é um incendiário e o seu adversário Biden é um bombeiro, digamos assim.
E se Trump ganhar? 





 

VISITA COM GRAÇA E POESIA

  

É muito difícil ficar de bom astral no Dia dos Mortos, 2 de novembro.
Mas é bom e fácil nos alegrarmos, em qualquer dia, quando pessoas queridas nos visitam.
Pois é, no meio da tarde de ontem 2, abri a porta para receber os artistas Luiz Wilson, Dantas do Forró e Moreira de Acopiara.
Luiz, todo mundo sabe, é cantor, compositor, poeta repentista e apresentador do programa dominical Pintando o sete, levado ao ar pela rádio Imprensa FM. Tem três horas de duração: das 10 às 13.
Dantas carrega como sobrenome a sua paixão: o forró.
E Moreira, que traz também no sobrenome a marca do berço onde nasceu (CE), é um dos mais inspirados cordelistas que habitam a Capital paulista.
A prosa foi boa, pois de prosa os dois entendem. ouve cantiga, ouve declamação. até eu arrisquei-me a declamar, começando assim:

Do circo sou palhaço
Do teatro sou ator
Do cinema sou astro
Da viola, cantador
Do espaço, pássaro
Da família, beija-flor

Sou forte e faço tudo:
Parei as ondas do mar
Mudei a rota dos ventos
O sol quente fiz esfriar
E a Netuno dei ordem
Pra viver sem reclamar

Mandei o homem à Lua
Depois o fiz voltar
Com mil estrelas no bolso
E histórias pra contar
Como a queda de São Jorge
Do seu cavalo lunar

Na terra de Platão
Ensinei filosofia
E mostrei como se faz
Uma bela cantoria
Com o bruxo zé limeira
Cantando filalumia

No mato peguei onça
Pra no seu peito mamar
Dei nó em cobra coral
Pra ela não me picar
E fiz chover chuva de luz
Para o meu bem se banhar

Fui a Marte, fui à Vênus
E também fui a Plutão
Viajei os sete mares
Montado num tubarão
Depois voltei à Terra
Mas a razão não digo, não

Evitei mais de mil guerras
No céu, na terra e no mar
Desarmei milhões de bombas
De origem nuclear
Depois voltei pra casa
Pra beber água e descansar

Mas descansar não descansei:
Mandei hitler se matar
Lampião ir pro Inferno
Bolsonaro se lascar
E só não fiz porque não quis
O mundo todo se acabar...

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