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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A VIDA É UM VAPT-VUPT!

Ao piano, Mário Albanese acompanha Darlan Ferreira
Quase sempre na vida as coisas ocorrem de modo muito rápido, começando ou acabando num minuto; numa fração de segundo, seja na geração de uma vida, seja no término dela, no tombo de um suicida, no vôo de um pássaro ou na queda de um avião.
É tudo vapt-vupt.
Às vezes pode doer, às vezes não.
Pra morrer basta estar vivo, como diz velho dito popular.
É quase certo que Eduardo Campos não teve tempo para sentir dor.
Nem ele e nem as pessoas que com ele estavam na manhã trágica de ontem, quando seu avião em vôo do Rio de Janeiro para São Paulo espatifou-se em solo santista.
Eu conheci o então governador de Pernambuco há alguns anos num almoço com nordestinos de destaque na cidade paulistana, entre os quais o editor José Cortez, o radialista Expedito Duarte – Mano Novo -, o poeta Moreira de Acopiara e o jornalista José Nêumanne, se a memória não me falha, no restaurante Andrade.
Achei-o uma figura simpática, alegre, de gestos firmes e cativantes.
Eduardo Campos parecia apostar todas as fichas na carreira de político nacional.
Não era verborrágico como Ciro Gomes, também presente na ocasião.
Lembro convrsamos sobre Pernambuco e a respeito de alguns artistas, como Luiz Gonzaga, Marinês e Anastácia.
Até então ele só ouvira falar de Gonzaga, que anos depois se envolveria num projeto de construção do Museu Cais do Sertão, em memória do Rei do Baião.
Mas a impressão que guardo a seu respeito é a de que não era muito chegado às coisas da cultura popular... Mas até aí nada demais em se tratando de político, não é mesmo? 
O ex-governador de Pernambuco morreu com 49 anos de idade.

ERUNDINA
Com o trágico desaparecimento de Eduardo Campos, quem do seu partido ou da coligação assumirá a candidatura à presidência da República? Na minha visão, mais do que Marina Silva, o nome mais gabaritado é a deputada federal Luiza Erundina, ficha limpíssima de comportamento cidadão - e político – exemplar, sem essa de Maluf ou Feliciano.

JEQUIBAU
O 13 de agosto é o Dia do Jequibau http://artspazio.blogspot.com.br/2014/08/13-de-agosto-e-o-dia-do-jequibau-vamos.html, em referência e homenagem ao rítmo musical criado por Mário Albanese e Ciro Pereira. No Instituto Histórico e Geográfico de São foram lembrados os 49 anos de criação do rítmo. O compositor e produtor musical Darlan Ferreira declamou, acompanhado pelo próprio Albanese ao piano. Fica o registro.  
No Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo momentos  pelos 49 anos do Jequibau

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