Não estava programado, não estava na agenda essa história de comemoração dos meus setentinhas. Fazer o que, hein?
Confesso que foi uma noite muito bonita a noite de ontem 27.
A chuva foi um detalhe inesperado e marcante da noite de 27.
Fiquei besta que nem um besta.
Rodeado de amigos, dei graças à vida.
Entre tantas pessoas lindas estiveram comigo cortando bolo, tomando cana e vinho, os radialistas Carlos Silvio e Luís Wilson. Jornalistas como Cilene Soares e sua irmã Cida, Flávio Tiné e o editor querido do newsletter Jornalistas&Cia, Eduardo Ribeiro. Repentistas da grandeza do meu conterrâneo Sebastião Marinho. Antes, telefonemas de Wilson Baroncelli e Wilson Seraine, esse lá das terras piauienses.
Zé Neumanne e sua deusa Isabel ligaram entre chuvas, raios e trovões dizendo da impossibilidade de chegarem para um abraço.
Entre os amigos presentes o embolador Castanha sem Cajú, o cantor e compositor Jarbas Mariz, meu parceiro musical em três ou quatro títulos incluindo O Samba do Rádio; Cadú e Gregory, do grupo de samba paulistano Gato com Fome; as manas mineirinhas Célia e Celma, o maestro Júlio Medaglia, o cantor Raimundo José, a cantora e compositora rainha do forró Anastácia, o cantor e compositor filho de Gonzaguinha, Daniel; a produtora musical Carolina Albuquerque, a Carol; o cantor Júnior, o mestre do cartum Fausto Bergocce, o poeta Moreira de Acopiara, o professor de ginástica Anderson Gonzaga, Maria Tereza minha secretária pra tudo, a vizinha Flávia que ficou encantada com a performance do cantador Marinho; a paulista de Taubaté Lúcia Agostini e o inusitado cantador de pérolas improvisadas Aldo Ribeiro 123 para Senado.
Pois é: Aldo foi ministro disso e daquilo do governo petista Lula e Dilma, antes presidente da Câmara dos deputados. Um cabra de respeito! Cidadão bom de copo. Alagoano. Autor de vários livros e prefaciador de Além do Grito — A grande aventura épica do surgimento da Nação brasileira, do jornalista gaúcho José Antônio Severo.
E de repente, de repentemente, eis que surge como num passe de mágica o baiano de Nova Soure Darlan Zurc que, pomposamente, trouxe dois exemplares da mais pura água que passarinho não bebe. Foi recebido com palmas. Diz que o atraso deveu-se ao dilúvio que cobria São Paulo e regiões próximas.
De formação Zurc é historiador. Tem livros publicados e tal.
O evento teve a batuta da minha querida filha Ana Maria, que trouxe a tiracolo seu companheiro Geremias Manoel.
O evento ganhou mais brilho com a presença inesperada de Flor Maria.
Ah, sim! Ia me esquecendo: antes disso tudo vieram para um abraço a querida jornalista Sylvia Jardim e a sua assistente Renata, acompanhadas de uma equipe de filmagem. O lance foi a gravação da minha participação num filme que Sylvia está dirigindo. Nem sei o título, mas deve ser coisa boa.
Ao sair, Luiz Wilson chamou-me a um canto dizendo que o amigo Alfredinho está concorrendo a um espaço na Câmara Federal. Na urna eletrônica aparecerá o seu número: 1389.
Pois é, pessoal, descobri que alegria é felicidade andam juntas depois dos 70.
Nas fotos aí o registro da minha primeira noite na casa dos 70. Quero mais!