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segunda-feira, 1 de julho de 2019

CASTRO ALVES, PATATIVA E CASCUDO. QUE HISTÓRIA!


Neste mês de julho há datas de nascimento e morte de grandes brasileiros, como o baiano Antonio Frederico de Castro Alves (1847-1871), o cearense Antonio Gonçalves da Silva (1909-2002) e o potiguar Luís da Câmara Cascudo (1898-1986).
Castro Alves que em vida publicou apenas um livro (Espumas Flutuantes), notabilizou-se por poemas como Navio Negreiro. Foi abolicionista de primeira hora em Recife, onde levou a público os seus dois primeiros poemas: A Destruição de Jerusalém e A Primavera. Neste último, ele torna pública a sua paixão pela temática escravidão. Foi um grande poeta improvisador. Adorava fazer versos de improviso em apresentações no teatro Santa Isabel.
Patativa do Assaré começou também a fazer poesia de improviso ao som de uma viola. O apelido, que remete a um passarinho comum no Nordeste, ele o ganhou em 1929. Essa história o estudiosos da cultura popular Luís da Câmara Cascudo conta no livro Vaqueiros e Cantadores (1939).
Câmara Cascudo foi o mais profícuo estudioso da cultura popular brasileira. Deixou quase duas centenas de títulos publicados. Falava várias línguas, incluindo grego e latim.
Castro Alves morreu no dia 6 de julho de 1871.
Patativa do Assaré morreu no dia 8 de julho de 2002.
Luís da Câmara Cascudo morreu no dia 30 de julho de 1986.
Muitos poemas de Castro Alves continuam sendo gravados em disco (foto acima).
Leiam entrevista que fiz com Câmara Cascudo. Coisa bonita:  http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/culturapopular05.pdf
E ouça também um trecho de conversa que tive com ele:
https://www.youtube.com/watch?v=5AoY8wZHIE4
No acervo do Instituto Memória Brasil se acham todos os livros e folhetos de cordel de Patativa do Assaré, incluindo os discos que gravou produzidos por Fagner.

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