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domingo, 13 de setembro de 2015

NA VIDA, TUDO É POPULAR

Os últimos dias do inverno estão se indo. A temperatura aqui, na capital paulista, está pra lá de baixa. Ali pelos 14, 15 graus.
O Coringão acaba de abater o Joinville, por 3 a 0. E aí, naturalmente, a temperatura aumentou... E como se não bastasse, amigos e amigas chegam trazendo luzes à minha mente: Daniel, Celia e Celma...
A Celia chega toda feliz de Minas Gerais. Passou por Ubá, São João del Rei, Tiradentes, Bichinho... Em Bichinho, elas apresentaram a seus amigos Marisa e Osvaldinho Viana –excelente dupla de artistas-, que as acompanhavam, as doceiras da região, Maria e Osni.
A apresentação de Celia e Celma a Osvaldo e Marisa, foi só o começo de uma festa consagrada pela mágica das doceiras e da cantoria, que contou no repertório belíssimos clássicos da música brasileira, como Tristezas do Jeca, Luar do Sertão e Chalana. Fiquei encantado.
Puxa, como é a vida!
Hoje eu ia só falar de um cara que nasceu em 1265. Esse cara partiu com 56 anos de idade. Eu quero falar de Dante, o autor de A Divina Comédia.
No século XIV, a obra prima do poeta italiano já era conhecida do público na sua primeira e segunda partes.
A Divina Comédia, originalmente escrita como A Comédia, é dividida em três partes: o Inferno, que trata de ciclos terríveis relacionados ao humano; o Purgatório, que trata dos pecados capitais e ameniza o humano; e, por fim, o Paraíso, que é a parte em que o autor, na sua grandeza genialíssima, carrega para a felicidade, em pensamento, o amor da sua vida: Beatriz.
Beatriz já faz parte da música brasileira, por intermédio de Edu Lobo.
A Beatriz de Edu é, naturalmente, inspirada no poema do Dante.
Esse poema gerou muitas inspirações, como a Canção do Exílio, de Gonçalves Dias. O nosso Belchior espraiou-se por inteiro nesse famoso poema de Dante.  Salvador Dali, também. Em tempo mais distante, Franz Liszt, também espraiou-se numa composição totalmente baseada nas três partes de A Divina Comédia.
Dante Alighieri é incrível! E é tanto, que não me espantei quando o Papa Francisco disse que ele, Dante, foi o Poeta da Esperança.
E a esperança, cá pra nós, está na mágica das doceiras Maria e Osni, e, é claro, em Dante.
A vida é popular.


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