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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

VIVA ORLANDO DUARTE!

Orlando Duarte foi um marco na história do futebol brasileiro. Nasceu em 1932, e partiu para a eternidade hoje.
Eu conheci Orlando.
Trabalhei na Rádio Jovem Pan quando Orlando estava lá. E foi com ele que, pela primeira vez, entusiasmei-me completamente.Fui numa partida de futebol, não lembro que partida exatamente foi essa, mas ele estava lá: transmitindo da redação da Pan uma partida entre dois times, pela televisão. Achei aquilo encantador.
Hoje fazer o que Orlando Duarte fazia, é fácil.
A Copa de 1960 eu acompanhei na redação do extinto jornal O Norte, de João Pessoa.
E o que eu vi, com os olhos que a terra há de comer, só Deus poderá descrever...
Orlando Duarte, com a sua frieza profissional, ensinou-me a viver com toda a naturalidade do mundo. Sem frieza, com objetividade.
Está pra nascer alguém com o talento de Orlando Duarte.

CRIOLO PENSA BRASIL

Este ano terrível de 2020 está chegando ao fim, sem deixar saudade.
Saudade é coisa que machuca, que dói.
É uma coisa que Deus botou no mundo para desafiar a vida.
Povo é periferia do mundo, com sua arte, com seu saber, com sua força de viver.
Periferia é o mundo sem luz, que dá luz ao mundo.
Dói viver sob o cabresto dos poderosos, de idiotas como um tal de Jair Bolsonaro.
Bolsonaro, um idiota que permaneceu no baixo clero da Câmara por 30 anos, de repente chega aos holofotes e dita coisas para se autopreservar na sua própria escuridão. Não à toa ele nega, renega e transforma-se num negacionista absoluto.
O negacionismo é algo dos tempos d'antanho, dos cruzadistas, dos loucos absolutistas.
O planeta roda no sentido horário.
Mas pensemos: o Brasil é um mundo fora do mundo, girando no sentido contrário do relógio.
Esse tal de Bolsonaro é um idiota. Sim, é um idiota.
Opinar é fundamental. Respeitar as pessoas, também. Mas idiota é idiota, em qualquer tempo e lugar.
Bolsonaro, o presidente do Brasil atual, é um idiota que quer preservar-se no poder, custe o que custar.
Pesquisa recente, no DataFolha, indica que 22% da população seguem o idiota Bolsonaro.
Ouvindo à pouco uma fala do cantor e compositor da periferia paulistana Criolo, chego à conclusão que o capitalismo continua colado na memória vazia do Bolsonaro. E quem paga por isso, somos nós.
Está na hora do Brasil pensar Brasil. Criolo com a palavra:

UMA NAÇÃO PODE SOBREVIVER AOS IDIOTAS...

Ouvi há pouco, o presidente do Brasil dizer, no seu linguajar troglodita, que reconhece a vitória do Joe Biden. Isso foi na TV Bandeirantes, num programa de crimes e misérias (Datena).
Ele poderia ter dito isso pela via mais comum e natural do mundo: pelo Itamaraty, não é mesmo?
Meu Deus, que diacho de presidente é esse, que não reconhece oficialmente a vitória de um presidente estrangeiro, aliado do Brasil?
Esse presidentezinho do Brasil atual é uma besta quadrada. Um horror!
Num ano qualquer do século I a.C., um filósofo e historiador de nome Cícero disse:

Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos. Mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado. E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe. Deve-se temê-lo mais que a um assassino...

Idiotas existem em todos os tempos, desde ontem.

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