Plac, plac, plac...
"Quem é que está subindo nesse plac, plac, plac...?", pergunta quase pra si próprio o curioso Zoião. E plac, plac, plac...
"Opa! É ele chegando!", diz entusiasmado o Zé cutucando Mané.
Olá, olá pessoal! E aí, tudo bem?
A essa altura, todos na casa dos botões estavam de pé, batendo palmas. Eu:
Pôxa vida, rapazes!
"Seu Assis, cadê a dona Flor?", pergunta Barrica.
Antes que eu dissesse fosse o que fosse, adentrou no ambiente no plac, plac, plac, subindo as escadas. Era ela...
"Dona Flor, dona Flor, dona Flor...", todos assim a aclamavam. Dona Flor:
"Assim, desse jeito, vocês me deixam...".
Muito bem, muito bem, o mundo está se estreitando cada vez mais.
Lampa, de repente diz: "Esse tal de Trumpi é mais doido do que eu. Eu sou doido, mas não sou idiota. Esse fela está degringolando totalmente os EUA. O mundo todo nunca gostou dos EUA, mas hoje gosta muito menos".
Caraca!
"O Lampa não é brinquedo, não! Ele diz tudo que lhe dá na veneta!", abrevia o mano de Barrica, Biu.
De repente, as portas e janelas batem com a força do vento que chega de modo surpreendente. Sem pedir licença pra chegar. Uma risada moleca ouve-se no teto da casa dos botões onde estamos. E tudo fica às escuras. E nova risada ecoa estridentemente no ambiente. Lampa imóvel na sua frieza, diz: "Vocês são uns trouxas, uns medrosos, que ficam ridicularmente pasmados ante risadas bobas soltas à toa".
É realmente curiosa a observação salutar de Lampa. Parabéns, Lampa!
Nova risada e um barulho estridente se fazem ouvir na casa.
"Estavam com saudade de mim?", pergunta numa cambalhota o ainda indescritível Olavim.