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quinta-feira, 24 de abril de 2025

EU E MEUS BOTÕES (86)

 Plac, plac, plac... 

"Quem é que está subindo nesse plac, plac, plac...?", pergunta quase pra si próprio o curioso Zoião. E plac, plac, plac...

"Opa! É ele chegando!", diz entusiasmado o Zé cutucando Mané. 

Olá, olá pessoal! E aí, tudo bem?

A essa altura, todos na casa dos botões estavam de pé, batendo palmas. Eu:

Pôxa vida, rapazes!

"Seu Assis, cadê a dona Flor?", pergunta Barrica. 

Antes que eu dissesse fosse o que fosse, adentrou no ambiente no plac, plac, plac, subindo as escadas. Era ela...

"Dona Flor, dona Flor, dona Flor...", todos assim a aclamavam. Dona Flor:

"Assim, desse jeito, vocês me deixam...".

Muito bem, muito bem, o mundo está se estreitando cada vez mais. 

Lampa, de repente diz: "Esse tal de Trumpi é mais doido do que eu. Eu sou doido, mas não sou idiota. Esse fela está degringolando totalmente os EUA. O mundo todo nunca gostou dos EUA, mas hoje gosta muito menos".

Caraca!

"O Lampa não é brinquedo, não! Ele diz tudo que lhe dá na veneta!", abrevia o mano de Barrica, Biu.

De repente, as portas e janelas batem com a força do vento que chega de modo surpreendente. Sem pedir licença pra chegar. Uma risada moleca ouve-se no teto da casa dos botões onde estamos. E tudo fica às escuras. E nova risada ecoa estridentemente no ambiente. Lampa imóvel na sua frieza, diz: "Vocês são uns trouxas, uns medrosos, que ficam ridicularmente pasmados ante risadas bobas soltas à toa".

É realmente curiosa a observação salutar de Lampa. Parabéns, Lampa!

Nova risada e um barulho estridente se fazem ouvir na casa. 

"Estavam com saudade de mim?", pergunta numa cambalhota o ainda indescritível Olavim.


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