Seguir o blog

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

OBRA DE BONOMI REVERENCIA VÍTIMAS DA COVID

Assis Angelo com Maria Bonomi e Oswaldo Faustino
 
Com chuva e um público atento e participativo foi inaugurado ontem 27 à tarde, no Memorial da América Latina, SP, a belíssima obra intitulada "Réquiem aos Tombados pela Covid-19 na América Latina" (ao lado).
De autoria da mais expressiva artista plástica brasileira em atividade, Maria Bonomi, a obra mede 4,80 metros de altura e pesa cerca de 9 toneladas. 
Bonomi destacou no ato da inauguração as dificuldades que os brasileiros tem sofrido e o descaso do governo Federal. "O Brasil está no chão", ressaltou.
Líderes religiosos e até o Pajé da nação Guarani Awa Kuaray Wera, expressaram a importância da obra e o motivo que a gerou: o descaso às vítimas da pandemia provocada pelo novo Coronavírus.
Awa Kuaray Wera (abaixo) denunciou as dificuldades que os indígenas sofrem atualmente: "Estamos abandonados e sofrendo muito. Hoje vivemos como os brancos, com muitas dificuldades".
Pedi a artista que descrevesse a obra inaugurada no Memorial. Disse: "São 2 placas 'cós ar cor 350' de espessura de 1 polegada, com pátina de Corten (aceleração  de corrosão que garante película corrosiva protetiva) sendo a maior de 6x2,40m e a menos de 4,80x2,40m formando um triângulo de base de 4,75 m. Com corte a plasma com os 23 países que compõem a América Latina e Caribe. Os países na obra representados são: Antilhas Holandesas, Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa
Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Haiti, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela".
Ao correr dos curtos discursos, de 3 a 4 minutos, o presidente da República foi nominalmente citado pela irresponsabilidade e a frieza com que tem agido na pandemia da Covid-19.
A respeito dessa questão e da pessoa citada, escrevi e gravei: VIVA A IMPRENSA LIVRE!
As fotos que ilustram este texto foram feitas por Márcia Gonçalves.

AMIGOS

Entre os amigos e amigas que reencontrei ontem 27 no Memorial da América Latina, prestigiando o ato inaugural da escultura da artista plástica Maria Bornomi, estavam Andrea e Oswaldo Faustino. 
Andrea dirigiu o Centro Cultural Santo Amor e Oswaldo, jornalista e escritor, trabalhou comigo na Folha e no Diário Popular. Fica o registro.

POSTAGENS MAIS VISTAS