![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgECnzQkKTCjbUu4SJlOEB_49IOxpACIVKKFNuZQYxVuvgu_zjTzddtOOtlnXxJbbsHgxODtwTCfvB9SIhjSjVNo6iqOU0c8iDPKm3sWc-Iqm644Rwgrf0Q60jxoHxN8Bxd0ClGNB-5Ke/s320/Francisco+Alvez+e+Manezinho+Araujo.jpg)
Chico Alves morreu aos 54 anos, uma semana e um dia de
idade, deixando 983 músicas gravadas em disco de 78 RPM, nos mais diversos
ritmos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibHPM8bMki0wxHi5Ffqx_sxttfSfu79O44Ce53siRtwa83I-njEwT1Z0S7H8ic4CxvldCDG0LwEwYO1Fi60a9zL494Cay6CpEK_s80ylk4V5LikG4wNYPV7RgAoEj6UwweWC4-JpHrrP4S/s200/Selo_Popular_O_P%25C3%25A9_de_Anjo.png)
Sem dúvida, Chico é uma lenda. Até porque diziam ser ele um
grande “comprositor”. Mas essa é outra história.
Chico partiu para a Eternidade no dia em que também nascia
Manuel Pereira de Araújo (ai comigo, na foto), pernambucano da cidade de Cabo
de Santo Agostinho e que o tempo o transformaria no Rei da Embolada. Mané
nasceu no ano de 1910 e foi-se dia 23 de maio de 1993, deixando aqui a gente
chorando por ele. Para amenizar a dor eu chamei uma semana depois Teo Azevedo,
Rolando Boldrin e outros amigos para um canto de roda naquela igrejinha que há
ali por perto da rua Frei Caneca, bairro paulistano de Cerqueira Cesar.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3X4W7RwKMW-EkHfRcUDMaZxa23G7vXku53nLPfGn-XXOrAhyphenhyphenAP6eJrtof12QTSGnzFhCrjRcfTJ52Gx9ZeNsvc2InkstfcP5JtrbTHzpls-d3wImh1TO7Y24XQB4PDTXJ6bgi-BxR1vQD/s200/Assis+e+MAnzinho+Araujo.jpg)
Quem descobriu Manezinho para a música foi o violonista
Josué de Barros (1888-1959), também descobridor da portuguesinha Carmem Miranda
(1909-1955).
Eu guardo com muito carinho, na memória, a imagem e a voz do
Rei da Embolada. Eu costumava frequentar a sua casa na rua Augusta, cá em
Sampa. Muitas vezes o querido colega de profissão e amigo Audálio Dantas
(1929-2018) ia comigo abraçar o Mané. Quanta história!
67 ANOS, UMA ETERNIDADE...
Até aqui, pelas minhas contas, eu já vivi 804 meses, 3500 semanas, 25 mil dias e pelo menos 580 mil horas. É tempo, não é? Pra comemorar esse tempo, a minha filha Ana e a santa Ivone resolveram chamar amigos para eu comer e beber com eles. Foi sábado, 28. Tem um registro ai, que abre este texto.
Agradeço a Deus por ter me dado pessoas tão queridas como essas que ai estão, na foto.