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terça-feira, 12 de março de 2019

MARIELLE JÁ É TEMA DA CULTURA POPULAR



Era quarta, era noite de 14 de março de 2018, numa rua do Estácio, Rio de Janeiro. A testemunha do que se passou na ocasião foi a lua, foi o vento. Tiros de grosso calibre atingiram duas pessoas e traumatizaram uma terceira. Os mortos, que se achavam no carro,  foram a vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes. A sobrevivente foi Fernanda Chaves, à época assessora da vereadora.
Dois dias antes de se completar uma ano do atentado, o governador do Rio reuniu a imprensa no Palácio da Guanabara para anunciar oficialmente, que a polícia acabara de prender o homem que acionou o gatilho contra Marielle e o seu motorista. Preso também foi o coautor do crime, que dirigia o carro de onde partiram os disparos.
Antes tarde do que nunca, diz o dito popular.
Do Paraguai, Bolsonaro falou rapidamente sobre o assunto, rapidamente mesmo. Disse apenas que as investigações continuam. Poderia ser mais enfático, não?
Curiosidade: o pistoleiro que matou Marielle e Anderson morava no condomínio do Bolsonaro.  Uma casinha lá custa algo em torno de 4 milhões. Como pode um policial aposentado, caso do pistoleiro ter tanta grana para comprar uma casa dessa.
O caso Marielle tem chamado a atenção de gente do mundo todo.
Marielle, negra e pobre da Maré, Gay, era uma mulher raçuda. Segundo o noticiário, nunca titubeou prá denunciar uma injustiça, uma covardia. Injustiça e covardia de que ela mesma foi vítima.
No Carnaval o nome de Marielle andou de boca em boca nos blocos e escolas de samba.
A campeã do Carnaval carioca, Estação Primeira de Mangueira, Escola de Angenor de Oliveira, o Cartola (1908-1980) levou a avenida um enredo que punha em destaque o nome de Marielle (acima).
Além de constar como tema principal ou parcial de enredos de escolas e marchinhas, Marielle Franco virou personagem de folhetos de cordel.










BLOCO FEIO O DE BOLSONARO


O carnaval deste ano de tantas desgraças foi, mesmo, de arrepiar. E o mês ainda nem terminou, mas já parece longe os males até aqui registrados.
O ministro da Educação de Bolsonaro, o colombiano protegido por Olavo de Carvalho, Ricardo Vélez Rodríguez, anda botando prá quebrar. O bloco dele é doido, doido de fazer mal ao presente e ao futuro, pois o passado à história pertence.
Rodríguez tem dito um monte de bobagem, como Bolsonaro.
Semana passada, com o bloco na rua, Rodríguez andou fazendo um reboliço dos infernos na Pasta que lhe foi confiada pelo general da banda Jair Bolsonaro. Antes, em entrevista à revista Veja, Rodríguez tascou: "todo brasileiro é ladrão" e não sei que mais lá.
No balanço do Carnaval paulistano feito pela Secretaria de Segurança de São paulo foi dito que um casal de colombianos foi preso com dezenas e dezenas, quase uma centena de celulares furtados de incautos foliões paulistanos. Bem feito!, não é? Rodríguez, com suas baboseiras, acabou queimando a própria língua.
Ah sim! Não custa lembrar: Foi num dia desse Carnaval que Bolsonaro tascou numa de suas contas um deplorável vídeo de safadeza explícita. Isso é coisa para um presidente do Brasil se ocupar?

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